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Rastros de esperança: ações de Paz!

por admin publicado 02/12/2015 15h08, última modificação 02/12/2015 15h08

Como reiniciar o ano letivo tendo a visão ameaçadora do panorama mundial? Onde buscar esperança? Ou, o que pode nos trazer esperança?

Formular estes pensamentos, certamente nos torna inquietos. São infinitos questionamentos que nos levam às mais diversas situações de infelicidade e de falta de paz. O poeta Carlos Drummond de Andrade traduz assim a visão da esperança, no poema “O soneto da perdida esperança” – Ele inicia: Perdi o bonde e a esperança...e finaliza... Entretanto há muito tempo nós gritamos: sim! Ao eterno.

Não só o poeta, mas tantos grupos ou fóruns analisam e planejam a realidade com o olhar da esperança e justiça mas nem sempre os tratados resultam em ações de paz. Construir a guerra é perder a visão da esperança e justiça de mãos dadas!
Entretanto, como o poeta, queremos neste ano, na nossa escola, rastros de esperança traduzidos em ações de Paz!
Queremos a esperança de paz entre raças e credos diferentes!
A esperança de paz entre povos distantes uns dos outros!
A esperança de paz entre as pessoas da mesma comunidade! Da mesma sala de aula!
A esperança de paz entre pais e filhos! Entre colegas e amigos!
A esperança de paz entre irmãos e irmãs!
O exercício da esperança, da crença na justiça precisa começar em cada um de nós, dentro da nossa casa, com as pessoas da nossa convivência privada. Com quem senta ao meu lado!
Ofertar a esperança de paz entre as pessoas que se amam e que, as vezes se agridem.
Ofertar a esperança de paz nos relacionamentos íntimos onde as diferenças, o descaso, a falta de tempo e os problemas diários geram verdadeiras guerras.

Conheço pessoas que como os países que estão declarando guerra uns para os outros, não se olham ou falam há anos. Pessoas que alimentam mágoas passadas construindo muros de amarguras e com isso não percebem cada nova manhã que nasce. Aqui, é imperativo conjugar o verbo perdoar! O perdão, que frente ao erro do outro, torna possível o recomeço, o estender a mão e apesar de...seguir em frente no rastro da Paz!
Neste reinício, em todo tempo, pais e mães, professores/as e alunos/as e funcionários/as, precisam ter a visão da esperança! A esperança do profeta Amós (5,24), quando proclamou: Corra a justiça como ribeiro perene! A justiça como água que nunca acaba! Os nossos filhos e alunos precisam ver em nós, exemplos práticos de justiça, com gestos e fala de paz!
Queremos um ano de 2003 onde a esperança e a justiça de mãos dadas seja inclusiva para todos!

“É em nome do Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo que desejamos ser embalados com Seu sopro, fortalecidos com o vento da esperança e guardados no espírito da Sua paz para seguir nos rastros da esperança com ações pacíficas. Amém”

profª Horizontina M.Canfield

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