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Professor organiza Concurso de Paródia para ensinar língua portuguesa

por anrsanto publicado 11/12/2019 05h00, última modificação 11/12/2019 23h21
Professor organiza Concurso de Paródia para ensinar língua portuguesa

Prestar atenção nas aulas e entender as nuances da língua portuguesa não é, muitas vezes, tarefa muito divertida, concorda? Para mudar esse pensamento, o professor de língua portuguesa do Colégio Piracicbano, Thiago Bonfim, 30, decidiu criar o Concurso de Paródias para ensinar sintaxe (estudo das regras que regem a construção de frases) aos alunos do 8º ano do ensino fundamental 2. Na tarefa, ele dividiu duas turmas em 8 grupos de alunos e os instruiu a criar paródias de músicas famosas utilizando o som e o ritmo da canção, mas trocando a letra para conter explicações sobre o que aprenderam durante as aulas. De acordo com Thiago, a atividade, que no começo assustou os alunos, se tornou um sucesso, empolgou os estudantes a vencerem o concurso e os estimulou a memorizar o conteúdo das aulas.

Com a paródia da música Believer, da banda estadunidense Imagine Dragons, ganhou o concurso o grupo Sintaxe Azul, formado pelos discentes Anna Paula de A. Beccari, Gabriella S. Pereira, Isabella C. Totti, Nayara G. Soares, Nicolas D. Carvalho e Ricardo A. F. do A. Belluca Filho. Os jurados foram professores do próprio Piracicabano que, inclusive, levaram turmas de outros anos para acompanhar as apresentações.

Segundo as estudantes vencedoras Anna Beccari e Gabriella Pereira, o grupo escolheu a música internacional para inovar e aproveitar as batidas na elaboração de percussão corporal. “Nos inspiramos em uma gincana da escola. Esse ano teve uma prova sobre percussão corporal e acabamos nos inspirando nessas provas”, disse Anna. As estudantes foram caracterizadas de acordo com a música escolhida para impressionar o júri.

“A atividade foi um método diferenciado de explicar a língua portuguesa de maneira mais lúdica e interativa. Pensei que, inserindo música ou atividade artística, eles pudessem se interessar mais em fazer os trabalhos, estudar o conteúdo e, automaticamente, aprender mais também”, diz o jovem professor Thiago.

Ele conta que os alunos sabiam, desde o começo do ano, que participariam do concurso ao fim do ano letivo, por isso, prestaram bastante atenção nas aulas a fim de terem condições de competir. Em 2019, o professor também instruiu atividades diferenciadas como aulas de contação de histórias e realização de entrevistas, feitas pelos alunos, com profissionais de tecnologia.

 

Texto: Serjey Martins
Foto: acervo Colégio Piracicabano
Última atualização: 11/12/2019