Orientações sobre o vírus H1N1
Mediante os novos casos e o quadro avançado de ocorrências do vírus H1N1, os governos se colocaram em estado de alerta, voltando a preparar uma série de recomendações, com base nas orientações do Ministério da Saúde, que o Colégio Metodista Piracicabano compartilha com alunos, familiares, professores e funcionários:
Quais os sintomas da gripe H1N1?
Os sintomas da gripe comum e da gripe H1N1 são muito parecidos e se confundem: febre, tosse repentina, dor de cabeça, dor na garganta, dores musculares, dores nas articulações e coriza. A gripe H1N1 ainda traz mais chances de complicações, como pneumonia, sinusite, otite ou piora de condições pré-existentes, como doenças cardíaca ou pulmonar. Geralmente, os sintomas duram de três a sete dias, podendo a tosse e a dor no corpo persistirem por mais tempo.
Por isso, se você observar alguém com os sintomas listados acima, oriente-o para que procure um médico ou posto de saúde.
Como prevenir o contágio?
Como o vírus é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias daquelas já infectadas, alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como:
- lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão;
- o uso do álcool gel para higienizar as mãos também é recomendado;
- evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com qualquer superfície;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, incluindo alimentos, copos e toalhas;
- cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
Outras orientações são: evitar o uso de ar-condicionado, manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas, inclusive para reuniões. Pessoas com qualquer tipo de gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.
Quando procurar o médico, qual o tratamento e o que são os “grupos de risco”?
As pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar atendimento preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Inicialmente, o tratamento é realizado com medicamentos que aliviem alguns sintomas, repouso e líquidos. Para os pacientes com sinais de agravamento e com condições de risco para complicações, é indicada a utilização de antivirais, porém, a medicação é feita com prescrição médica.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres gestantes, idosos acima de 60 anos e crianças de 6 meses a 5 anos de idade precisam redobrar os cuidados, pois são os chamados grupos de risco.
Vacinação
No estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana, a campanha de vacinação contra o vírus H1N1 já iniciou, obedecendo a ordem de grupos prioritários. A partir do dia 11 de abril, as pessoas consideradas integrantes dos grupos de risco: gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos e idosos acima de 60 anos serão imunizados.
A partir do dia 18, as mulheres que acabaram de ter bebês, pessoas com doenças crônicas e outros grupos começam a receber a vacina.
Calendário de vacinação na rede pública:
04/04: profissionais de Saúde;
11/04: gestantes, idosos e crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
18/04: mulheres que acabaram de ter bebês pacientes com doenças crônicas e outros grupos.
Todas as pessoas interessadas em tomar a vacina podem optar por duas possibilidades: a vacinação pela rede pública de saúde ou em clínicas particulares.
As vacinas da rede pública são trivalentes e protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B.
Na rede privada, estão disponíveis, além das trivalentes, também as vacinas quadrivalentes, para um outro tipo de gripe B, que, segundo o Ministério da Saúde, circula mais nos Estados Unidos.
No restante do país, a campanha contra o H1N1 começa no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio.
É importante observar que quem tomou a vacina em 2015 precisa tomar novamente em 2016, pois a vacina tem validade de 1 ano. Além disso, os vírus foram modificados de acordo com a maior incidência dos mesmos. As duas vacinas (2015 e 2016) conferem proteção contra os vírus A (H1N1) e A (H3N2). Porém, a diferença está no influenza B. Portanto, é aconselhável tomar a vacina de 2016. Lembrando que deve haver um intervalo de 1 mês entre as duas vacinas, caso já tenha tomado a vacina de 2015 este ano.
Acreditamos que com estas pequenas mudanças em nossa rotina e com os cuidados, poderemos evitar e/ou reduzir o contágio no Colégio e em nossas casas.
Mais informações sobre o vírus H1N1 podem ser obtidas no Portal do Ministério da Saúde (http://portal.saude.gov.br/) ou pelo Disque-Saúde – 136.