Ex-aluno e lutador profissional de kickboxing relembra o período vivido no Colégio Piracicabano
Aos 12 anos, para superar a insatisfação com a sua aparência na época, Gustavo Piacentini iniciou a prática esportiva. Desde então, conquistou grande reconhecimento como lutador profissional de kickboxing e construiu uma carreira com recordes, títulos nacionais e internacionais.
Hoje, aos 24 anos, Piacentini relembra alguns aprendizados proporcionados pelo período de estudo no Piracicabano. “O Colégio me ensinou a importância da amizade e companheirismo, como contar com as pessoas e como devemos ajudá-las. Ajudou a me tornar um pensador, formular ideias e ter opinião própria”, conta.
Acompanhe os principais trechos da entrevista do lutador, concedida para a série #EuRecomendo, que tem a proposta de destacar as conquistas, os desafios e experiências vividas por alunos e ex-alunos do Piracicabano.
Piracicabano: Qual foi a principal contribuição do Piracicabano para a sua formação pessoal e acadêmica?
Piacentini: O Colégio me ensinou a importância da amizade e companheirismo, como contar com as pessoas e como devemos ajudá-las, não por dever cívico, mas porque é o certo a se fazer, é o certo praticar o bem. No meio acadêmico, o que posso dizer sobre a contribuição do Piracicabano é como ajudou a me tornar um pensador, formular ideias, ter opinião própria, e não ser apenas um reprodutor de coisas que me eram obrigadas a aprender para passar em determinadas provas.
Piracicabano: Conte uma história marcante que viveu no colégio.
Piacentini: No geral, o que mais me marcou foi o fato de como os professores mais exigentes foram os que mais me ajudaram e dos que mais me lembro. Pena não ter contato com todos eles para agradecê-los, pois com certeza me ajudaram muito a ser o que sou hoje.
Piracicabano: Como o esporte influenciou a formação pessoal?
Gustavo Piacentini: O esporte faz uma pessoa amadurecer muito mais rápido. Me tornou uma pessoa muito mais segura e independente, me ensinou o valor de se ter disciplina e respeitar o próximo. Nos ensina que perder não só faz parte do jogo, como são nas derrotas que você tem a chance de crescer e evoluir como pessoa. Chorar e desistir não são opção. Vencer quantas vezes forem necessárias para alcançar o seu objetivo, aprender com os erros e ficar mais forte por causa deles, essa é a única opção.
Piracicabano: Qual o maior desafio que enfrentou na sua carreira como lutador profissional?
Piacentini: Graças a Deus, tenho uma carreira muito vitoriosa. Porém, isso tudo só veio porque tive muitas quedas e precisei superá-las para hoje me tornar um campeão. O que me lembro com mais precisão é que, recentemente, fiz uma luta profissional em um evento grande, pela primeira vez aqui em Piracicaba. Consegui lotar o ginásio com mais de 4 mil pessoas, e em poucos segundos fui derrotado com um golpe inesperado que me levou ao knockout em uma luta na qual era visto como favorito. Perder em casa dessa forma com tanta gente torcendo realmente está sendo difícil digerir até hoje.
Entrevista e texto: Débora Bontorim
Edição: Celiana Perina
Fotos: acervo pessoal
Última atualização: 12/01/2017