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Metodistas relembram origem do movimento religioso

por Colégio Piracicabano — publicado 10/06/2014 13h14, última modificação 05/02/2016 11h16
Metodistas relembram origem do movimento religioso

Imagine um país numa profunda crise social, quando operários trabalhavam por 16 horas e recebiam um "salário de fome" e as crianças integravam a mão de obra.  Foi neste cenário que surgiu o Movimento Metodista, na Inglaterra do século 18. Sob a liderança dos irmãos e professores John e Carlos Wesley, uma rede de apoio aos explorados pelos nobres foi formada. Em maio, esses esforços em prol do próximo foram lembrados na Experiência do Coração Aquecido de John Wesley.

Junto com um grupo de estudantes da Universidade de Oxford, o metodismo começou a se formar para o cultivo da piedade cristã, com base na leitura da Bíblia, da prática da oração, do jejum e de visita aos presos e aos enfermos. Esse grupo, conhecido inicialmente como Clube Santo, marcou sua identidade pelo método: dias fixos para determinadas ações, o que originou o nome da religião.

"Profundamente comprometido com os fundamentos da fé cristã, John Wesley renunciou aos poucos trocados que tinha para se aquecer no Inverno para pagar uma professora, que educava crianças de rua", explica a pastora Márcia Pereira (foto), da Pastoral Escolar do Colégio Piracicabano.

John Wesley registrou em seu diário, na data de 24 de maio de 1738, a experiência religiosa de ter seu coração estranhamente aquecido, ou seja, uma manifestação emocional sinalizadora de sua comunhão com Deus.


"Essa data tem servido como referência para os metodistas por demonstrar que a integração entre religiosidade individual e desenvolvimento de ações concretas na sociedade é entendida como a proposta de Deus para sua igreja", destaca a pastora Márcia.


Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Fábio Mendes
Edição/coordenação: Celiana Perina
Última atualização: 10/06/2014

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