Independência do Brasil e o atual momento
Em 7 de setembro de 1822, o então príncipe Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil. Ali, sonhava-se com uma nação sem a exploração da corte portuguesa. No entanto, o que se reproduziu foi o modelo conhecido, burocrático e de privilégio para os nobres, o que desencadeou várias lutas e guerras civis pelo território nacional, devido os desmandos do monarca.
De lá para cá, apesar da abolição da escravatura em 1888, do estabelecimento da República em 1889 e de inúmeras mudanças significativas em termos de desenvolvimento industrial e tecnológico, ainda assim, o que se tem é um modelo arcaico de gestão pública.
O Brasil está mergulhado numa grave crise ética na política, com inúmeros escândalos sendo noticiados todos os dias. São negociatas, propinas, desvios de verbas, obras superfaturadas, corrupção nas mais diversas esferas do poder.
A percepção que se tem é que todas as coisas continuam do mesmo jeito desde sempre. Por outro lado, estamos diante de um novo processo eleitoral. Novas escolhas podem ser feitas, por isso, apesar de todo o descontentamento que existe com a maioria da classe política, não podemos generalizar e esse é o momento em que todo o povo poderá expressar o seu desejo em relação ao futuro da nação.
Podemos ficar reclamado, murmurando, ou podemos fazer deste pleito democrático um marco para mudanças necessárias no país.
A minha sugestão é que deixemos a nação independente dos modelos ideológicos antagônicos e passemos para um modelo de construção com a participação de todas as pessoas, onde possa prevalecer os valores da ética, do respeito ao próximo e da justiça social.
O Senhor Jesus ensinou, com o seu exemplo de vida, que aquele que governa, deve servir ao invés de ser servido.
Que Deus olhe com compaixão a nação brasileira!
Um forte abraço e até a próxima,
Flavio Trindade Antunes
Pastoral Escolar do Colégio Metodista Americano
Porto Alegre – RS