História com respeito
por Colégio Piracicabano
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publicado
20/03/2013 07h17,
última modificação
05/02/2016 11h16
O respeito pelas diferentes culturas é uma das discussões trazidas às aulas de história no Colégio Piracicabano. Mais do que atender à Lei 10.639, de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as escolas do país, o assunto diversidade cultural e formação de povos inicia-se já no 4º ano do ensino fundamental 1 e culmina nas questões de etnia, raça, cor e relações de gênero no ensino médio. Falar da cultura afro em sala de aula inclui a história e a cultura dos africanos antes da escravidão e as diversas formas de resistência, como os quilombos e a Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, em 1835. O contexto desenvolvido entre os alunos resulta em trabalhos em grupo e individuais, seminários, debates e exposições no Piracicabano.
O professor e mestre em história do Colégio Piracicabano, Edivilson Cardoso Rafaeta, o Eddye (foto), destaca que "a lei veio tentar dirimir certo apagamento da cultura afro-brasileira, sobretudo nas contribuições que os africanos trouxeram para o processo de constituição da nossa nação". Entretanto, e positivamente, o mestre em história destaca que essa mesma lei também abriu possibilidades além: privilegiou a abordagem do assunto respeito na sala de aula.
O filósofo e teólogo Antonio Filogenio de Paula Junior, mestrando em educação pela Unicamp, lembra que, no ano de 2008, uma lei semelhante, a 11.645, de março de 2008, instituiu o ensino da cultura indígena nas escolas brasileiras. "As escolas, públicas ou privadas, têm demonstrado um avanço nessa temática. É importante apresentar o assunto para a juventude com a abertura para o outro: cultura, grupo ou indivíduo", afirma Paula Junior.
Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Fábio Mendes
Edição de texto: Angela Rodrigues
Última atualização: 20/03/2013
O professor e mestre em história do Colégio Piracicabano, Edivilson Cardoso Rafaeta, o Eddye (foto), destaca que "a lei veio tentar dirimir certo apagamento da cultura afro-brasileira, sobretudo nas contribuições que os africanos trouxeram para o processo de constituição da nossa nação". Entretanto, e positivamente, o mestre em história destaca que essa mesma lei também abriu possibilidades além: privilegiou a abordagem do assunto respeito na sala de aula.
O filósofo e teólogo Antonio Filogenio de Paula Junior, mestrando em educação pela Unicamp, lembra que, no ano de 2008, uma lei semelhante, a 11.645, de março de 2008, instituiu o ensino da cultura indígena nas escolas brasileiras. "As escolas, públicas ou privadas, têm demonstrado um avanço nessa temática. É importante apresentar o assunto para a juventude com a abertura para o outro: cultura, grupo ou indivíduo", afirma Paula Junior.
Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Fábio Mendes
Edição de texto: Angela Rodrigues
Última atualização: 20/03/2013
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Cultura afro-brasileira