Docentes comentam transversalidade do MEC
por Colégio Piracicabano
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publicado
24/01/2013 14h33,
última modificação
05/02/2016 11h16
O Ministério da Educação decidiu pela transversalidade entre disciplinas do ensino médio ao sinalizar que todos os livros didáticos terão um mix de matérias - uma obra de matemática, em vez de ter só conteúdo da matéria, deverá conter atividades que envolvam filosofia e geografia, por exemplo. O próximo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) contemplará esta compra, diretriz que também tem o intuito de nortear a rede particular de ensino. A nova bibliografia deverá chegar às escolas em 2015.
Educação ampla - A assessora pedagógica, professora Elcy Pecorari, e a professora Estela Marisa dos Santos Vieira, ambas do Colégio Piracicabano, destacam que já há projetos na instituição de ensino que preveem tal transversalidade, e questionam: "professores que lecionam a partir do ensino fundamental 2 são muito especialistas em sua área. Mais do que livros, a educação ampla tem de ser amparada em um corpo docente que trabalhe junto. Vemos o governo federal tentando vários caminhos, mas esse tipo de planejamento deve ser construídos de forma horizontal. Ele não pode "vir de cima´."
Com a distribuição dos livros na rede pública, o governo pretende dar um pontapé num início de mudança no currículo do ensino médio, para que tenha articulação entre as disciplinas. Em entrevista à imprensa no começo de outubro, o secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, reconheceu o despreparo entre distintas áreas: humanas, exatas e biológicas. "Nem todos os professores de física, por exemplo, estão preparados para fazer conexões com filosofia. O livro didático pode dar o caminho", afirmou.
Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Fábio Mendes
Edição de texto: Angela Rodrigues
Última atualização: 24/01/2013
Educação ampla - A assessora pedagógica, professora Elcy Pecorari, e a professora Estela Marisa dos Santos Vieira, ambas do Colégio Piracicabano, destacam que já há projetos na instituição de ensino que preveem tal transversalidade, e questionam: "professores que lecionam a partir do ensino fundamental 2 são muito especialistas em sua área. Mais do que livros, a educação ampla tem de ser amparada em um corpo docente que trabalhe junto. Vemos o governo federal tentando vários caminhos, mas esse tipo de planejamento deve ser construídos de forma horizontal. Ele não pode "vir de cima´."
Com a distribuição dos livros na rede pública, o governo pretende dar um pontapé num início de mudança no currículo do ensino médio, para que tenha articulação entre as disciplinas. Em entrevista à imprensa no começo de outubro, o secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, reconheceu o despreparo entre distintas áreas: humanas, exatas e biológicas. "Nem todos os professores de física, por exemplo, estão preparados para fazer conexões com filosofia. O livro didático pode dar o caminho", afirmou.
Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Fábio Mendes
Edição de texto: Angela Rodrigues
Última atualização: 24/01/2013
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