Books versus e-books: qual você prefere?

A galera ainda gosta de ter livros de papel, pelo menos é o que revela uma pesquisa rápida com as professoras de língua portuguesa do Colégio Piracicabano. "Tenho observado que os estudantes não gostam dos e-books. Quando alguém comenta, em sala, que tem a versão em arquivo eletrônico, quase ninguém se interessa", conta Elcy Pereira Cason Pecorari.

A professora Suzane Alaíde Lindoso da Silva acrescenta: "o livro é mais confortável". No entanto, Elcy destaca que não é bom ficar refém de um padrão. "O ideal é poder optar e ser versátil", diz ela, lembrando que experiências diversificadas sempre contribuem para novos aprendizados.

Suzane aposta que o comportamento atual dos jovens em preferir as edições impressas está com os dias contados. "Não vejo que este hábito possa durar por muito tempo. Uma hora todos se renderão aos e-books", opina Suzane.

SIM, AOS LIVROS DE PAPEL

No que depender de jovens como a aluna do 7º ano B, Giovanna Bettiol Balasso, 12, a biblioteca nunca será um lugar vazio. "Amo a biblioteca Miss Lily Ann Stradley, lá acho tudo que quero.  Nela, posso tanto ler quanto estudar", conta Giovanna.

E os motivos Giovanna têm na ponta da língua. "Não admiro os virtuais, pois acho que os livros não são feitos apenas para lermos, mas sim para nos sentirmos dentro dele. Creio que o contato manual é indispensável. Gosto do cheiro dos livros novos, de manuseá-los e poder saber que os tenho sempre por perto. Assim, não dependo da internet e nem de recurso algum para desfrutar de uma boa leitura", conta.

A aluna faz até uma previsão sobre o mercado editorial: "no futuro, as obras podem tornar-se raras, pois, a maioria será publicada na internet. Assim, as editoras perceberão que não haverá mais lucro em produzir edições impressas porque haverá uma preferência pelos e-books, que, para alguns, são mais fáceis e mais baratos".

Texto: Cristiane Bonin
Fotos: Banco de Imagens
Coordenação/edição: Celiana Perina
Última atualização: 08/04/2014