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Alunos apresentam projetos desenvolvidos em aula e compartilham conhecimentos na Mostra Científico Cultural

por anrsanto publicado 30/08/2021 05h00, última modificação 30/08/2021 18h48

Uma manhã repleta de aprendizado, diversão e muito conhecimento. Assim foi o último sábado, dia 28, com a realização da edição 2021 da Mostra Científico-Cultural do Colégio Piracicabano.

Realizado pelos alunos e docentes, com o apoio da equipe de colaboradores e da direção da escola, o evento reuniu alunos de todas as etapas de ensino e seus familiares, em distintas salas e espaços do Colégio. Ao longo da iniciativa, os estudantes apresentaram projetos e compartilharam conhecimentos relacionados a atividades desenvolvidas nas disciplinas.

As ações foram divididas em dois períodos distintos para visitação: alunos da educação infantil ao 5º ano B participaram no período das 9h às 11h, enquanto os estudantes do 5ª ano A ao 3º ano do Ensino Médio expuseram seus projetos no período das 11h às 13h.

A diretora da escola, a professora Joselene Rodrigues Henrique, destaca que a principal proposta do evento foi a de abrir a escola para que os pais pudessem visualizar parte do que os filhos aprendem e desenvolvem no dia a dia. Ela conta que o evento reuniu a participação de todos os alunos, desde a educação infantil até o 3º ano do ensino médio.

“Tivemos trabalhos ricos em todas as áreas do conhecimento e que mostram a proposta pedagógica do Colégio Piracicabano”, afirma ela.

Evento tradicional no Colégio, a mostra é anual e teve a dinâmica alterada ao longo dos anos. Com a pandemia, a iniciativa não ocorreu em 2020, mas foi retomada nesse ano, com alterações.

Dentre as principais mudanças, a iniciativa teve a entrada e a saída do evento localizada em portarias distintas, além de exposições em espaços distantes e com circulação reduzida, para evitar aglomerações. “Avalio a participação dos alunos no evento altamente positiva. O envolvimento foi grande e todas as turmar participaram com mais de um trabalho. Foi bastante significativo”, afirmou ela

Também para Patrícia Regina Casarin Ribeiro Cavaggioni, coordenadora pedagógica, a Mostra foi surpreendente. “Cada turma trabalhou de acordo com uma vertente conduzida pelo professor. Todos ficaram envolvidos na criação dos trabalhos. Ficamos surpresos com a com a criatividade deles”, destacou ela. 

APRENDIZADO - As alunas Helena Rasera, 12, Nicole Grisotto Margato, 13, Eleonora Bujokas Bianchi, 12, e Fernanda Rasera, 12 (foto acima à esquerda), todas do 7ª ano A, contam que aprenderam muito com a realização da exposição “Real ou Fake”.

No projeto, elas selecionaram distintas frases para que as pessoas, com base em seus conhecimentos, pudessem descobrir se eram verdadeiras ou falsas. “Nas aulas de história, trabalhamos com fatos e o trabalho do historiador é questionar os fatos para descobrir se são reais ou não. Nesse projeto, aprendemos muitas coisas, além da área da história, mas de outros segmentos também, como ciências, por exemplo” contou Helena.

Numa das salas mais visitadas no evento, o professor Vinicius Henrique Beltran, destacou que a proposta foi apresentar o resultado do aprendizado dos alunos. 

"2021 foi o ano de estreia da disciplina robótica no Colégio e o maior desafio foi criar esses projetos em aulas remotas. Mas, com as aulas hibridas, unindo encontros presenciais e estudos na modalidade remota, conseguimos surpreender. Avalio a participação dos estudantes bastante positiva. Eles gostam muito dessa área, perguntam sempre sobre as próximas aulas e se divertem demais. Ao mesmo tempo em que aprendem, se divertem”. 

O docente destaca a importância dessa disciplina para a formação dos estudantes. “As aulas de robótica estimulam muito a mente a desenvolvem o raciocínio lógico. Isso auxilia os estudantes na resolução de problemas e superação de desafios”, aponta o professor. 

Já em outra ala da exposição, Kevin Bedin (foto à esquerda), 14, aluno do 9º ano, estava empolgado em compartilhar seu conhecimento.

O grupo em que ele desenvolveu o seu projeto teve como base a leitura da obra “Prisioneiro B-3087”, de autoria de Alan Gratz. Com a participação na Mostra Cientifico Cultural, ele conta que o o maior aprendizado foi sobre os campos de concentração e a  maneira como os judeus e os prisioneiros foram tratados. “Aprendi bastante sobre o que acontecia dentro dos campos e aprendi sobre tudo ao que os judeus foram submetidos. Eles sofriam abusos, eram espancados, fuzilados, passavam fome, enfrentavam doenças. O que eles passaram e a forma como foram maltratados foi o que mais me surpreendeu”, contou o estudante

 

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação
Última atualização: 30.08.2021