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Alunas do Colégio Piracicabano participam de evento online, realizado totalmente no idioma inglês

por anrsanto publicado 30/04/2021 17h00, última modificação 03/05/2021 14h25

As alunas Maria Eduarda Ambrosano Cortes, 16, Rafaela Netti Silva Domingues, 17, e Débora Gris da Silva Pereira, 17, estudantes do 3º ano do ensino médio do Colégio Piracicabano, participaram no último dia 14, do evento Café Alive. A atividade foi realizada pela International Association of Methodist-related Schools, Colleges, and Universities (Iamscu) para estudantes das instituições de ensino ligadas à Educação Metodista.

Promovido na modalidade on-line, o café Alive teve os debates totalmente no idioma inglês. Por meio dele, cerca de 35 estudantes de diversas partes do mundo tiveram a oportunidade de debater sobre temas globais, especialmente sobre o andamento da pandemia de Covid-19 em diferentes regiões do mundo.

TEMAS – Foi a primeira vez que as três estudantes participaram do Café Alive. Rafaela e Maria Eduarda representaram o Colégio Piracicabano por meio de convite feito diretamente pela professora Joselene Rodrigues Henriques, diretora da escola. Já Deborah foi convidada a participar do evento por Vanessa Martins, da assessoria de Relações Internacionais da Educação Metodista. 

Maria Eduarda (foto à direita) conta que os debates ocorreram em grupos distintos formados pelos participantes, sobre temas relacionados ao aquecimento global e as suas consequências. “O tema foi o mesmo para todos. Ficamos discutindo em grupos menores e depois compartilhamos as ideias discutidas com o grupo maior”, conta ela.

Apesar de o tema ser bem conhecido e discutido atualmente, a estudante pesquisou sobre ele e os impactos no Brasil para preparar a sua apresentação. “Acredito que um dos maiores aprendizados foi saber que em lugares diferentes do mundo, há pessoas passando pela mesma dificuldade e tentando combater o mesmo problema, que afeta a todos nós”, afirmou ela.

A estudante destaca que não teve dificuldades em participar do evento. “Tudo fluiu bem e foi uma experiência bem tranquila”, pontuou.

Em sua apresentação, Rafaela também abordou o tema mudanças climáticas, conforme sugestão dos organizadores do evento. Para a sua exposição, ela realizou pesquisas distintas sobre o assunto em diferentes partes do mundo. 

Rafaela conta que a participação foi bastante positiva. “Essa experiência me trouxe o aprendizado de que devemos valorizar as oportunidades incríveis que chegam a nós. Com essa, pude conhecer novas pessoas ao redor do mundo”, afirmou ela. 

A estudante destaca que com o evento vieram superações. “Fiquei tensa no início, porém, ao ver todos falando suas opiniões e com sotaques diferentes, me senti mais tranquila e confiante”, acrescentou ela. 

Também foi a primeira vez que Déborah Pereira (foto abaixo à direita) participou do Café Alive, mas ela espera que essa seja a primeira de outras edições.

“Primeiro, todos nós vimos um vídeo do Ted Talks e introduzimos o assunto das mudanças climáticas com o Dr. Mark Davies, de Oklahoma City University. Depois, nos dividimos em grupos menores para conversar melhor. Meu grupo focou em como nós sentimos diariamente as mudanças climáticas muito marcadas: em um mesmo dia em que o sol está quente e o céu limpo, logo começa a chover, e mais tarde, vem o vento forte. Isso afeta diretamente nossa rotina e nosso estilo de vida. Depois, voltamos para a sala principal e pelo menos uma pessoa de cada grupo apresentou o assunto discutido”, conta ela. 

Ela detalha mais sobre como foi a sua exposição. “Quando nos colocaram em salas para conversarmos, escolhemos um tópico que afeta as nossas vidas diariamente. Quisemos falar sobre como nós sentimos as mudanças climáticas no dia a dia. Analisar isso em nível global está sempre em alta, todos sabem que essas mudanças estão causando muitos problemas, mas enquanto as pessoas não sentirem isso na pele de verdade, não vão se mobilizar para mudar hábitos e se tornarem ativistas da causa. Ficamos cerca de 15 minutos conversando sobre isso”, afirma.

Para participar do evento, Deborah procurou se atualizar bem sobre o tema e focar nos altos índices de poluição do Brasil, sobre o efeito estufa e as falhas na camada de ozônio. “Também procurei sobre as causas ativistas desse assunto ao redor do mundo e em quais o nosso país estava envolvido, fiquei chateada por não nos atentarmos a esse tópico como deveríamos, o Brasil não tem praticamente nenhum movimento relevante que busque combater o excesso de consumo de carne e o desflorestamento, por exemplo”.

Ela conta ainda que a experiência me proporcionou muitos aprendizados, “mas o mais marcante foi ver que existem mais pessoas ao redor do mundo que também estão motivadas a realizar transformações na nossa sociedade. Foi ótimo saber que eu não estou sozinha”.

Sobre os desafios de participar de um evento totalmente em outro idioma, ela conta que no início, se sentiu tentada a não falar nem escrever nada no chat. “Mas, todos eles deixaram o ambiente muito familiar e, logo esse medo foi embora. Ao final, já me sentia muito bem com todos eles e à vontade para abrir a câmera e me comunicar, agregando com o conhecimento que eu tinha também.  Aos poucos, percebi que participar de um grupo que se preocupa tanto com causas sociais tem suas responsabilidades, mas também é uma oportunidade incrível de ouvir grandes mentes e um espaço muito bom para crescer em grupo, com pessoas que também querem passar por esse mundo fazendo alguma diferença”, afirmou Deborah.

O encontro Café Alive foi guiado por assessores participantes do programa de intercâmbio Misen (Methodist International Student Exchange Program), do qual o Colégio Piracicabano e a Unimep fazem parte.

 

Texto: Assessoria de Comunicação
Fotos: acervo pessoal de Maria Eduarda Ambrosano Cortes, Rafaela Netti Silva Domingues e Débora Gris da Silva Pereira, 
Última atualização: 30.04.2021