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Alimento de Fé - 23/05/2018 - Gente como a Gente

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 23/05/2018 06h41, última modificação 23/05/2018 06h41
“Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”. Mateus 13: 55.
Alimento de Fé - 23/05/2018 - Gente como a Gente

ALIMENTO DA FÉ

 

 

Leia Mateus 13: 54 – 58.

 

            Temos percebido que Cristo quer ter um relacionamento mais profundo com todos nós? Ele afirma aos discípulos Sua intenção: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas Eu vos tenho chamado amigos, pois tudo o que ouvi de meu Pai Eu compartilhei convosco”. João 15:15.

            Como nos relacionamos com um amigo verdadeiro? Escondemos as coisas ou somos o mais transparente possível. 

            Desde o início da caminha da igreja sempre houve dúvidas. Jesus é homem ou é Deus? O docetismo negava a humanidade de Cristo. J.I. Packer descreve isto com grande propriedade ao afirmar: “Não é de admirar que pessoas ponderadas achem difícil crer no Evangelho de Jesus Cristo, pois as realidades ali apresentadas ultrapassam o entendimento humano... Aqui há dois mistérios pelo preço de um — a pluralidade de pessoas na unidade de Deus e a união da divindade e da humanidade na pessoa de Jesus. (Livro - Conhecimento de Deus)

            Cristo como Deus. Precisamos nos relacionar com Ele tendo como base a adoração a fé e a obediência. Quando temos a dimensão da humanidade de Jesus, entendemos que Ele foi gente como a gente, por isso tem a capacidade de compreender a dor humana e não somente isso, proporcionar consolo nos momentos mais inconsoláveis da vida.

             Ele é Deus, mas também foi o filho do carpinteiro, que viveu, se alegrou, sofreu, ganhou e perdeu como todos nós. Por isso Ele entende a maneira que somos, mesmo quando a dúvida impera Jesus não desiste de ser nosso amigo, embora muitos desistiram de tê-lo.

            A pergunta que fazemos. Como nos relacionamos com Jesus, o Cristo? Como alguém que está distante muito distante, e parece que não se importa, ou como aquele que está sempre presente, até a “consumação dos séculos”.  Temos podido de desfrutar de uma familiaridade com o Senhor? Nos vemos como estranhos em nossa comunhão com Ele? Saiba Cristo se torna homem para restaurar em nós a vida espiritual, àquela que é sobrenatural, além da materialidade.

            Outa incompreensão humana é vermos a Cristo apenas como o “filho do carpinteiro” e não como Messias. Algo que fecha a porta da graça e a possibilidade de nos tornarmos Seus amigos. Ele se tronou homem, para que pudéssemos crer no divino.

            Saiba Cristo escolheu ser uma pessoa. Se torna humano, amável, humilde e compreensível. A Sua humanidade nos permite revelar muito sobre Deus, desde que olhemos para ela com fé. Jesus cresceu em uma família aparentemente normal e de uma maneira completamente humana, falando literalmente a linguagem que todos os seres humanos podem entender. O pré-requisito é acreditar que Jesus é Deus e nosso amigo. Quando acreditamos em Jesus, em que Ele foi e É, não será muito difícil tratá-lo, e tratá-lo forma adequada.

 

Oração: Senhor, tornaste humano para revelar o amor divino. Que a cada dia possamos crescer em graça e comunhão contigo. Amém.