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Alimento de Fé - 21/08/2018 - Primeiro Deus!

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 21/08/2018 06h37, última modificação 21/08/2018 06h37
“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” Mateus 10: 37.
Alimento de Fé - 21/08/2018 - Primeiro Deus!

 

Leia João 16: 20 – 23.

 

            Qual a importância que damos a pessoa de Deus em nossas vidas? O quanto estamos realmente comprometidos em fazer a vontade do Pai Celestial?

            Precisamos da graça de Deus para que possamos trilhar o caminho da cruz, para que em amor possamos desfrutar de Sua doce presença e vivermos em harmonia, mesmo vivendo em um mundo trevoso. Para que isto aconteça se faz necessário cedermos o primeiro lugar ao Senhor.   

            Jesus estava a caminho de Jerusalém, Ele tem muitos seguidores que querem acompanhá-lo. A comunidade dos seguidores agora aumentou, não são mais apenas alguns discípulos escolhidos, mas uma grande multidão de pessoas de todas as classes sociais que desejavam acompanhá-lo. Jesus então afirma claramente, com palavras aparentemente duras, como Ele deseja que seja a vida de discipulado. Ele estabelece condições, e pode-se pensar que essas condições são contrárias ao amor, porque quem está deixando sua esposa, filho e pais tão facilmente? O que Jesus quer dizer é que "ser um discípulo" requer a integralidade da pessoa e não apenas parte de sua vida. O discipulado correto exige determinação e comprometimento. Será que estamos nos comprometendo, e dando a Deus e o Seu Reino o primeiro lugar. Não existe “consagração” mais ou menos. O caminho do discipulado integral requer o distanciamento, não somente exterior, mas interior de tudo, que possa desviar a nossa atenção de seguir ao Senhor de forma exclusiva. Só então podemos ser as testemunhas fiéis e verdadeiras!

            Depois que Cristo estabelece a base do real discipulado, passa a exortar que é preciso exercer um ministério voltado a para as pessoas. O amor do Pai precisa ser compartilhado com todas as pessoas. Não significa que todos irão aceitar, este não é o ponto. A questão é que precisamos testemunhar através do nosso viver a importância que Deus tem em nossas vidas, e que por mais que as adversidades insistam em aparecer, continuemos a confiar, de que não estamos sozinhos.

            “Quem vos recebe, a mim mesmo recebe”. Nesta parte dos ensinamentos de Jesus vemos implícito o “Ide”. Indo precisamos pregar as Boas Novas. Deus em Cristo nos reconciliou consigo mesmo. Agora temos livre acesso a presença do Pai. Isto sugere que os mensageiros estão nas estradas do mundo, cooperando na construção do Reino de Deus nos corações humanos.

            Jesus chama os discípulos de “pequeninos”. Podemos não ser grande segundo os padrões da nossa sociedade, mas somos amados do Pai. O caminho do discipulado não nos engrandece diante das pessoas, mas nos aproximam de Deus. Então tomar a cruz e segui-lo não é um fardo pesado, mas o caminho da libertação interior, que nos proporciona a capacidade de vivermos uma vida plena, real e significativa, onde o amor nos motiva a prosseguir sempre. Abrir mão do que não é essencial para abraçarmos o que verdadeiramente importante é primordial. Então nos esqueceremos de todo e qualquer pensamento desnecessário, que muitas vezes é centrado em autocomiseração, e passaremos a ser um autêntico instrumento do amor de Deus.

             

Oração: Senhor coloque em nossos corações o desejo e a capacidade de seguirmos a ti de maneira integral. Que possamos deixar tudo “diante da sublimidade da revelação de Cristo”, considerando o tudo como nada. Amém.