Reflexão da Pastoral - Dia Nacional da Consciência Negra
"E não vos conformeis com esse século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12.2)
Consciência! A humanidade tem um conjunto de características específica a natureza humana que são admiráveis. O ser humano tem uma imensa capacidade de se adaptar as situações e moldá-las para que elas estejam de acordo com que deseja. Deslumbrante, o ser humano possui algo que talvez lhe sejam únicos dentre outros animais: a consciência. Podemos evidenciar a admirável capacidade mental do ser humano que se revertem em possibilidades sociais, culturais, políticas de conviver e intervir no meio ambiente. Essa última reconhecida como “neuroplasticidade”, que é a capacidade do cérebro se adaptar e reorganizar em resposta a estímulos internos.
Esses elementos, em especial a consciência tratada neste texto, é um movimento que leva o ser humano a pensar a sua existência. Portanto, é um exercício de pensar a existência do eu e do outro. Nesse tempo que se chama hoje em se tratando da consciência negra o termo movimenta a humanidade a conscientização, a luta pela resistência e a consciência de que a negritude não é inferior e que o negro tem seu valor e seu lugar na sociedade.
Historicamente a sociedade sustentou-se vivenciando a desigualdade entre as pessoas por vários fatores, a saber a cor de pele por exemplo, mas com o exercício do movimento de reconhecimento e consciência das relações sociais desiguais tem sido possível corrigir essa distorção para que a sociedade se modifique, desenvolva e floresça com igualdade. "Não vos conformeis e transformais-vos pela renovação da vossa mente" é uma atitude cristã de ação de conhecimento da riqueza cultural africana e do povo afrodescendente. A ideia é a de que há uma essência cultural – negritude- nos afrodescendentes.
Estamos diante de um misto de conscientização da importância do negro na sociedade, da cultura e da luta de pessoas negras que não se calam diante do racismo e do preconceito.
Em Atos 10:34-44 – Bíblia, encontramos um reconhecimento de que forma o Criador do ser humano trata as pessoas, a saber, “então falou Pedro, dizendo: Reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que justo lhe é aceitável". Qual tem sido a sua prática? Como você movimenta a sua consciência?
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a AMAR". Tudo que é bom e justo ocupe o seu coração.
Revda. Olivia Regina de Lima Neli
Instituto Americano de Lins
Pastoral Escolar e Universitária