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Turma do 4º ano representa Ruína Jesuíta em maquete feita de argila

por joana.gunther — publicado 14/06/2018 13h53, última modificação 18/03/2019 15h53

Um dos mais importantes monumentos históricos brasileiros, as Ruínas de São Miguel Arcanjo, foram representadas em uma maquete de argila realizada pela turma do 4º ano do Ensino Fundamental.

O exercício foi um trabalho integrado entre a professora da turma, Carmem Molina, e a professora de Artes, Cirlene Ereno. E funcionou como uma atividade complementar aos conteúdos de matemática, artes, mas em principal sobre a história e a geografia do Rio Grande do Sul, que inclui estudos sobre os primeiros habitantes do estado, a formação das Missões Jesuíticas Guaranis, entre outros.

Para trabalhar com o conteúdo de maneira lúdica, a professora de Artes lhes ensinou como planejar e calcular a construção das ruínas em uma maquete. Na primeira etapa da atividade, cada aluno modelou a massa de argila e fez 24 tijolinhos e duas torres. De acordo com a professora Cica, essa etapa foi crucial para desenvolver nos estudantes a coordenação motora e fina e a criatividade espacial do objeto. Feito isso, foram necessários 23 dias para esperar a secagem da argila. Quando finalmente seca, a turma se reuniu e de tijolinho em tijolinho foi reproduzida a ruína em miniatura.

                               

                               

O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo é um conjunto de ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões, e um dos principais vestígios do período das Missões Jesuíticas dos Guarani em todo o mundo. Está localizado no pequeno município de São Miguel das Missões, próximo da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. O sítio chamado de ruínas de São Miguel das Missões foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1983, juntamente com as ruínas no lado argentino de San Ignacio Miní, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa María Mayor.

Região das Missões - SAIBA MAIS!

No século 17, os jesuítas fundaram dezenas de missões na região onde hoje fazem fronteira o Brasil, a Argentina e o Paraguai. As missões refletiam os esforços dos jesuítas para conversão do guaranís à fé cristã. Também houve razões de disputas territoriais entre portugueses e espanhóis. Em geral, as missões espanholas localizavam-se no interior e, as portuguesas, no litoral.

As missões jesuítico-guaranis, em terras da atual Região das Missões do Rio Grande do Sul, foram fundadas entre 1626 e 1706. No início do século 18, existiam apenas sete dessas missões, que se tornaram prósperas. Hoje, encontram-se ruínas de apenas quatro: São Nicolau de Piratini, São Miguel Arcanjo, São João Batista e São Lourenço Mártir. As cidades de São Borja, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga desenvolveram-se em áreas das demais missões. As ruínas de São Miguel Arcanjo são as mais bem preservadas. No passado, o local chegou a abrigar mais de 6 mil índios.

Fonte: Guia Geográfico Rio Grande do Sul disponível em: brasil-turismo.com

 

Assessoria de Imprensa