Nutricionista orienta sobre importância do consumo de frutas na infância e adolescência
A alimentação infantil deve ser diversificada, tanto em nutrientes quanto na variedade do que vai ao prato, para que a criança conheça vários sabores.
Hábitos, preferências e aversões a determinados alimentos são estabelecidos ainda na infância e levados até a fase adulta.
Sabendo que existe uma preferência inata pelo sabor doce, as frutas têm seu consumo facilitado. São ricas em vitaminas, minerais, carboidratos e fibras, devendo ser consumidas de 3 a 5 vezes ao dia para garantir uma alimentação saudável.
O consumo regular de frutas é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um importante fator de proteção e de prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, obesidade, hipertensão, diabetes, entre outras.
As frutas in natura devem ser oferecidas desde os seis meses de idade, quando se inicia a alimentação complementar.
O tipo de fruta a ser oferecido deve respeitar preferencialmente as características regionais, custo, estação do ano e a presença de fibras, lembrando que nenhuma é contra-indicada, a não ser que a criança ou adolescente apresente alguma doença que dificulte a eliminação dos componentes nela contidos.
O morango, uma das frutas da estação do momento, é referenciado pelo seu alto teor de vitamina C (importante na absorção de ferro e melhora do sistema imune). Também é uma fonte importante de outras vitaminas como a vitamina A (importante na visão, no crescimento, desenvolvimento e manutenção da pele e na imunidade) e vitamina B9 (importante para sintetizar e reparar o DNA); rico em fibras que ajudam a baixar o colesterol, e contém flavonoides, substância que pode ajudar a evitar alguns tipos de câncer.
Você já comeu uma fruta hoje?
Nutricionista Josiane B. S. Braun
CRN 9881