Júri Popular simulado é realizado na disciplina de História
Realizado há mais de 20 anos na disciplina de História, o Júri Popular simulado já é tradição no Colégio Metodista Centenário. A proposta é da professora Jaqueline Barcellos, com o intuito de proporcionar o autoconhecimento e experimentação da oratória e retórica nos estudantes. Nesta edição, participaram as turmas do 1º ano do Ensino Médio e do 9º ano do Ensino Fundamental. Os júris aconteceram na quinta e na sexta-feira, dias 8 e 9 de junho, respectivamente.
A sala de aula foi a sede do "tribunal" na turma do 1º ano do Ensino Médio.
Estreantes no Júri Popular simulado, os alunos do 9º ano estudaram o governo ditatorial de Benito Mussolini, na Itália, inserido no conteúdo da Segunda Guerra Mundial. Já a turma do 1º ano, que participa pela segunda vez da atividade, trabalhou com o governo de Cleópatra no Egito como temática, dentro da História Antiga. Os estudantes desempenharam os papéis de promotoria, defensoria e júri. Alguns ainda ficaram como ouvintes.
Para o estudante do 1º ano do Ensino Médio Rafael Silveira de Souza, o tema escolhido pela turma dificultou a pesquisa. Ele atuou na promotoria e, apesar de ser a segunda experiência na atividade, garante que foi mais desafiadora. “No ano passado estudamos Getúlio Vargas e conseguimos mais dados para a argumentação”, avalia.
Também veterana no júri, Judy Araújo integrou o time da defensoria no caso Cleópatra. Ela defende que a atividade é importante pois prepara os alunos para situações que vão ser enfrentadas no cotidiano, como falar em público. “É difícil se impor, precisei me preparar muito para conseguir”, acrescenta.
Judy Araújo (em pé) investiu também na apresentação pessoal para o júri.
Gabriel Carvalho, do 9º ano, participou pela primeira vez do júri e desempenhou o papel de jurado. De acordo com ele, julgar é algo difícil e requer responsabilidade. “Eu tive que deixar de lado as amizades e decidir pelos argumentos que foram mais convincentes”, declara.
Alunos do 9º ano que participaram pela primeira vez do júri tiveram de enfrentar a timidez.
Conforme a professora Jaqueline, a atividade foi avaliativa e rendeu pontos para o 2º trimestre. Ela destaca que os alunos participam desde a organização do júri, sugerindo os temas e colocando-se à disposição para exercer as funções de defesa ou acusação. “Os alunos que atuaram como jurados foram escolhidos pelos demais colegas pelo critério da neutralidade”, salienta.
Ao final de cada júri, a professora Jaqueline divulgou o resultado e fez uma reflexão sobre a atividade, bem como do tema estudado.
Ainda segundo a docente, a realização do júri é uma forma diferenciada de proporcionar ao aluno a prática do conhecimento. “Eles precisam estudar o conteúdo mas também se preparar para defender seus pontos de vista e ter bons argumentos”, completa.
Assessoria de Imprensa