IMC assina termo de intenção de parceria com agência da ONU para refugiados(as)
por Colégio Metodista Centenário
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publicado
18/06/2008 12h27,
última modificação
23/05/2016 11h26
Assinatura aconteceu durante conferência sobre Direitos Humanos e Refúgio no Brasil alusiva ao Dia Mundial do(a) Refugiado(a)
Para celebrar o Dia Mundial do(a) Refugiado(a), comemorado em 20 de junho, a Faculdade Metodista de Santa Maria promoveu em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Associação Antônio Vieira, uma conferência sobre o tema Direitos Humanos e Refúgio no Brasil. A atividade aconteceu na terça-feira (17/06) no auditório do Instituto Metodista Centenário e contou com a participação dos(as) conferencistas Gabriel Godoy, Oficial de Relações Externas do ACNUR e Virgínia Feix, Coordenadora da Cátedra de Direitos Humanos do Centro Universitário Metodista do IPA.
Na abertura oficial da conferência foi assinado um termo de intenção de parceria entre o Instituto Metodista Centenário e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados(as). A proposta do termo é promover a pesquisa sobre direito internacional humanitário e facilitar o acesso de refugiados(as) aos cursos de graduação da FAMES e, no caso das crianças, ao Colégio Metodista Centenário. O IMC também se propõe a integrar os (as) refugiados(as) em seus programas sociais e prestar assistência jurídica aos (às) solicitantes de refúgio.
Em sua fala a Diretora de Unidade, professora Luciana Dias, destacou que o projeto pedagógico do IMC tem por base os Direitos Humanos. Estamos iniciando uma parceria que para nós é fundamental para solidificarmos esse projeto. Desejo que esta parceria possa nos ajudar a produzir um conhecimento além da técnica.
Na conferência o Oficial de Relações Externas da ACNUR falou sobre o mandato da organização no Brasil, ressaltando o histórico e as ações da entidade que busca proteger e ajudar as pessoas deslocadas de seus países. Gabriel Godoy revelou que mais de meio milhão de pessoas necessitam de proteção e assistência na América Latina e que para isso o papel das cidades solidárias é muito importante. É necessário o apoio do poder público e de instituições como a FAMES que abrem suas portas para os refugiados, salientou.
A lei brasileira de refúgio é considerada uma das mais avançadas do mundo, conforme o representante da ACNUR. Em 2005 o governo brasileiro recebeu cerca de 800 solicitações de refúgio. A violência continua sendo a principal causa de crises humanitárias.
Na sua exposição a Coordenadora da Cátedra de Direitos Humanos do Centro Universitário Metodista do IPA abordou o Estado Democrático de Direito e o Papel da Educação na Promoção dos Direitos dos Refugiados. Para isso, citou artigos da constituição brasileira que tratam da questão das diferenças e desigualdades entre as pessoas. Estamos inseridos em uma estrutura discriminatória que temos que enfrentar como povo e como sociedade. Com essa conferência e a assinatura do termo de parceria estamos dando conta de implementar o que a constituição prevê.
Autoridades como o secretário de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, representando o governo municipal; presidente da Câmara de Vereadores e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Santa Maria fizeram parte da mesa de abertura e prestigiaram a conferência. Também estiveram presentes integrantes das comunidades árabe-palestinas e refugiados(as) que vivem em Santa Maria. No encerramento da atividade foi realizada uma apresentação do grupo de dança da Sociedade Árabe-palestina de Santa Maria AL-WATAN.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira
Na abertura oficial da conferência foi assinado um termo de intenção de parceria entre o Instituto Metodista Centenário e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados(as). A proposta do termo é promover a pesquisa sobre direito internacional humanitário e facilitar o acesso de refugiados(as) aos cursos de graduação da FAMES e, no caso das crianças, ao Colégio Metodista Centenário. O IMC também se propõe a integrar os (as) refugiados(as) em seus programas sociais e prestar assistência jurídica aos (às) solicitantes de refúgio.
Em sua fala a Diretora de Unidade, professora Luciana Dias, destacou que o projeto pedagógico do IMC tem por base os Direitos Humanos. Estamos iniciando uma parceria que para nós é fundamental para solidificarmos esse projeto. Desejo que esta parceria possa nos ajudar a produzir um conhecimento além da técnica.
Na conferência o Oficial de Relações Externas da ACNUR falou sobre o mandato da organização no Brasil, ressaltando o histórico e as ações da entidade que busca proteger e ajudar as pessoas deslocadas de seus países. Gabriel Godoy revelou que mais de meio milhão de pessoas necessitam de proteção e assistência na América Latina e que para isso o papel das cidades solidárias é muito importante. É necessário o apoio do poder público e de instituições como a FAMES que abrem suas portas para os refugiados, salientou.
A lei brasileira de refúgio é considerada uma das mais avançadas do mundo, conforme o representante da ACNUR. Em 2005 o governo brasileiro recebeu cerca de 800 solicitações de refúgio. A violência continua sendo a principal causa de crises humanitárias.
Na sua exposição a Coordenadora da Cátedra de Direitos Humanos do Centro Universitário Metodista do IPA abordou o Estado Democrático de Direito e o Papel da Educação na Promoção dos Direitos dos Refugiados. Para isso, citou artigos da constituição brasileira que tratam da questão das diferenças e desigualdades entre as pessoas. Estamos inseridos em uma estrutura discriminatória que temos que enfrentar como povo e como sociedade. Com essa conferência e a assinatura do termo de parceria estamos dando conta de implementar o que a constituição prevê.
Autoridades como o secretário de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, representando o governo municipal; presidente da Câmara de Vereadores e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Santa Maria fizeram parte da mesa de abertura e prestigiaram a conferência. Também estiveram presentes integrantes das comunidades árabe-palestinas e refugiados(as) que vivem em Santa Maria. No encerramento da atividade foi realizada uma apresentação do grupo de dança da Sociedade Árabe-palestina de Santa Maria AL-WATAN.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira