Estudantes do Ensino Médio do Colégio Centenário realizam júri simulado
por Colégio Metodista Centenário
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publicado
26/06/2008 11h01,
última modificação
23/05/2016 11h26
Atividade acontece há 15 anos e tem como objetivo desenvolver a expressividade através do conhecimento
Um exercício que desenvolve a expressividade, a oratória e o aprendizado. O júri simulado realizado nos dias 24 e 25 de junho no Colégio Metodista Centenário é uma atividade onde os (as) alunos(as) da 3ª série do Ensino Médio escolhem um(a) personagem de algum período histórico para ser julgado(a).
A proposta é desenvolvida em conjunto pelas professoras das disciplinas de História, Jaqueline Barcellos e de Português, Luciana Bernardi. Mesmo não sendo uma atividade obrigatória, o projeto já é desenvolvido há 15 anos. Ele apenas passa a valer nota se a turma aceitar desenvolvê-lo, o que sempre aconteceu até hoje.
Para o júri, os (as) estudantes são divididos entre advogados(as) de defesa e promotores(as). A partir daí, passam a defender seus pontos de vista e possuem direito à duas testemunhas cada, que se apresentam à caráter dos(as) personagens históricos(as) interpretados(as).
Este ano, o réu foi Getúlio Vargas. A causa a ser defendida era se o ex-presidente se constituía em pai dos pobres ou mãe da burguesia. Os votos são dados pelos(as) próprios(as) alunos(as), que participam na função de jurados(as).
Tudo se assemelha a um verdadeiro tribunal, desde a forma de se vestir até a modo de argumentação, tudo é bastante pensado pelos(as) estudantes. Mas, neste julgamento todos podem questionar, incluindo o júri. É um trabalho em primeiro lugar didático, não podem ficar dúvidas e tudo que eles apresentam deve ser provado, explica a professora Jaqueline.
Além da pesquisa para desenvolver o trabalho e a produção de um texto sobre as ações efetuadas, o exercício ainda estimula os (as) alunos(as) a lidar com o público e com situações desfavoráveis, como a derrota, expressar suas idéias e adequar a linguagem e a oratória conforme a ocasião. É um exercício em que temos que saber nos expressar e para isso é preciso um amplo conhecimento da matéria. É uma atividade didática, onde aprendemos até mais que em sala de aula, conta a estudante Maiama Ribeiro. Nas duas turmas do 3º ano, o veredicto indicou que Getúlio Vargas foi o pai dos pobres, dando ganho de causa a defesa.
Jornalista responsável: Ana Paula Nogueira
Colaboração: Thaís Pedrazzi
Fotos: Arquivo Pessoal/Alexandre Marques
A proposta é desenvolvida em conjunto pelas professoras das disciplinas de História, Jaqueline Barcellos e de Português, Luciana Bernardi. Mesmo não sendo uma atividade obrigatória, o projeto já é desenvolvido há 15 anos. Ele apenas passa a valer nota se a turma aceitar desenvolvê-lo, o que sempre aconteceu até hoje.
Para o júri, os (as) estudantes são divididos entre advogados(as) de defesa e promotores(as). A partir daí, passam a defender seus pontos de vista e possuem direito à duas testemunhas cada, que se apresentam à caráter dos(as) personagens históricos(as) interpretados(as).
Este ano, o réu foi Getúlio Vargas. A causa a ser defendida era se o ex-presidente se constituía em pai dos pobres ou mãe da burguesia. Os votos são dados pelos(as) próprios(as) alunos(as), que participam na função de jurados(as).
Tudo se assemelha a um verdadeiro tribunal, desde a forma de se vestir até a modo de argumentação, tudo é bastante pensado pelos(as) estudantes. Mas, neste julgamento todos podem questionar, incluindo o júri. É um trabalho em primeiro lugar didático, não podem ficar dúvidas e tudo que eles apresentam deve ser provado, explica a professora Jaqueline.
Além da pesquisa para desenvolver o trabalho e a produção de um texto sobre as ações efetuadas, o exercício ainda estimula os (as) alunos(as) a lidar com o público e com situações desfavoráveis, como a derrota, expressar suas idéias e adequar a linguagem e a oratória conforme a ocasião. É um exercício em que temos que saber nos expressar e para isso é preciso um amplo conhecimento da matéria. É uma atividade didática, onde aprendemos até mais que em sala de aula, conta a estudante Maiama Ribeiro. Nas duas turmas do 3º ano, o veredicto indicou que Getúlio Vargas foi o pai dos pobres, dando ganho de causa a defesa.
Jornalista responsável: Ana Paula Nogueira
Colaboração: Thaís Pedrazzi
Fotos: Arquivo Pessoal/Alexandre Marques