Crianças aos cuidados de Deus
“Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22.6
Você já parou para refletir como seus filhos e filhas se lembrarão de você? Pensarão em você como um pai ou uma mãe que foi sempre preocupado(a) com a sua instrução, seus valores e conceitos acerca do Reino de Deus? Terão seus filhos(as), enquanto crianças, uma referência cristã para a fase adulta com mais segurança e ajustes emocionais e espirituais?
Nesse dia tão especial – Dia da Criança – que tal pensar na infância a exemplo de Jesus, o qual crescia na graça, no conhecimento e em estatura diante de Deus e dos homens? É um desafio possibilitar que as crianças vejam em Cristo o modelo e a referência para um crescimento sadio e isso é uma tarefa dos pais e da família, ser modelo para os pequeninos.
Na atualidade, é grande o número de crianças abandonadas, relegadas ao relento do submundo da existência, onde falta tudo, desde o colo familiar até uma educação saudável. Crianças vitimadas pelo desprezo e a intolerância de muitos.
Na cultura judaica, as crianças eram ensinadas, desde a tenra idade, pelo pai quanto aos princípios da obediência a Deus e à família (Deuteronômio 11.19), e isso se tornava benefícios para a sua longevidade e posteridade.
Jesus, em sua alusão e acolhimento às crianças, deixou claro que o maior trauma poderia ser o gesto dos seus discípulos em criar barreiras, impedimentos aos pequeninos. São ações desumanizadas e desfavoráveis ao crescimento sadio, as quais maltratam as crianças, ferem seus sentimentos, adoecem o seu desenvolvimento psicoemocional.
É necessário que, como responsáveis pelas crianças, possamos criá-las para Deus, como filhos do Altíssimo, dádivas temporárias aos pais, por certo tempo, onde se tem a responsabilidade de mostrar-lhes os valores do Reino de Deus e a comunhão com Jesus. Isso é fantástico, uma vez que as crianças são “flechas nas mãos do guerreiro” e são lançados para o mundo que Deus criou e, assim, tornarem-se gente feliz e agentes da beleza e da solidariedade.
Que sejamos modelos do bem para nossas crianças, pessoas revestidas da coragem, do amor e da ética para espelharmos os cuidados que elas precisam e merecem, sob a Graça de Deus.