Colégio Centenário recebe a visita de Marcelo Canellas
Jornalista e patrono da 44ª Feira do Livro de Santa Maria, Marcelo Canellas retornou a sua casa de infância, o Colégio Metodista Centenário. Na manhã de sexta-feira, dia 12 de maio, ele esteve na escola e conversou com os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e, é claro, aproveitou para recordar os treze anos como aluno. O bate-papo iniciou às 9h, no Auditório Alice Denison e proporcionou reflexões não somente aos estudantes, mas a todos que acompanharam a explanação.
Em um primeiro momento, o diretor do Colégio Centenário, professor Flávio Pereira, apresentou e agradeceu a presença de Canellas. “Vocês vão assistir algo surreal, a importância que o Marcelo representa não só para a comunidade centenarista, mas para Santa Maria e para o mundo, pelo trabalho que ele realiza”, adianta. O diretor ainda parabenizou o jornalista pela conduta voltada aos temas sociais e de direitos humanos, que vão ao encontro dos princípios da instituições de ensino metodista.
Recordações e experiências fizeram parte da fala de Canellas. Em 2017, ele completa 35 anos de conclusão do Ensino Médio – na época 2º grau – no Colégio Centenário. Também neste ano, comemora três décadas da formação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Do período escolar, lembrou das dificuldades do governo militar e o processo de amadurecimento vivenciado na escola. “Valores como generosidade, solidariedade e bem-comum eu aprendi aqui e uso na carreira como repórter”, garante.
Durante a conversa, Canellas trouxe exemplos de reportagens especiais que produziu para os programas Fantástico e Jornal Nacional, da Rede Globo. Três trabalhos foram exibidos na íntegra, um sobre a fome no Brasil, que trouxe relatos de moradores de Minas Gerais, outro de um jogador da seleção da Bulgária, que teve o diagnóstico de esclerose múltipla no auge da carreira e um terceiro sobre um caso de adoção ilegal. Segundo o repórter, a função do jornalista é ir atrás de histórias, que podem ser pessoais, mas que tratam de valores universais. “Eu vejo valores nas histórias e são essas mesmas histórias que podem retomar esses valores”, explica.
Clique aqui para conferir a reportagem sobre a fome no Brasil.
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Clique aqui para conferir a reportagem sobre a adoção ilegal.
A emoção também marcou a visita de Canellas ao Centenário. Ainda no Auditório, ele reencontrou Maria José Soares da Rocha, hoje 95 anos, que na época era tesoureira e também morava na escola. Em seguida, o diretor do Colégio, professor Flávio, entregou uma lembrança ao jornalista: um bóton comemorativo aos 95 anos da escola e um quadro com uma mensagem de felicitações e agradecimentos. Canellas ainda recebeu o desafio de reunir a sua turma do 3º ano do Ensino Médio, de 1982, para comemorar no Centenário, os 35 anos de formatura.
A visita culminou com um passeio pelas instalações do Centenário. Canellas voltou à sala de aula em que foi alfabetizado e recordou outros espaços da escola que, de acordo com ele, guardam lembranças de um período importante da vida e que está sempre presente na memória.
Assessoria de Imprensa