Bispa da Igreja Metodista participa de seminário sobre a Trajetória da Emancipação Feminina no IMC
por Colégio Metodista Centenário
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publicado
14/03/2008 14h56,
última modificação
23/05/2016 11h26
Marisa Coutinho, da Região Missionária do Nordeste, falou para alunos(as), professores(as) e funcionários(as) do Colégio Centenário e FAMES
Com a proposta de discutir temas relativos à condição da mulher na atualidade, suas perspectivas e desafios, o Colégio Metodista Centenário e a Faculdade Metodista de Santa Maria, realizaram nos dias 12 e 13 de março o seminário Imaginário, direitos e lutas transpostas na trajetória da emancipação feminina. A atividade, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, abordou questões de gênero e da violência contra a mulher.
Como exemplo da emancipação feminina, a primeira e única mulher Bispa da Igreja Metodista, Marisa de Freitas Ferreira Coutinho, da Região Missionária do Nordeste, realizou uma palestra na quinta-feira (13/03) sobre o tema Educação, gênero e juventude. Qual a articulação possível?. Em sua fala a Bispa destacou que a educação é um instrumento para que se viva mais intensamente e compreenda melhor as questões de gênero. Se quisermos entender a relação de gênero temos que entender a realidade em que vivemos. Se a mulher não for livre, o homem não é livre.
No dia anterior (12/03), a programação do seminário trouxe o debate sobre A condição da mulher frente à violência masculina na esfera doméstica com a Profª Dra. da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fátima Perurena. A ideologia e o patriarcado foram apresentados como principais fatores na manutenção das relações vigentes entre homens e mulheres o que, segundo a professora, é algo que levará muito tempo para ser modificado.
Mas, engana-se quem pensa que o debate foi um movimento unânime em defesa das mulheres. Houve também o reconhecimento de que são principalmente as mães que educam seus (suas) filhos(as) e, de certa forma, perpetuam os padrões vigentes. Para a Dra. Sandra Rebelato, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, que participou da mesa sobre o tema, só a educação pode minimizar o problema. Deveria ser incluído no currículo do Ensino Fundamental uma disciplina que tratasse da questão de gênero, salientou.
Sandra Fontoura, Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da FAMES, reforçou o posicionamento das colegas da mesa. O patriarcado está na base do problema. A culpa é de ambos, homens e mulheres.
O tema gerou um amplo debate entre o público presente, o que conforme o reverendo Nivaldo Dias, é bastante positivo. É no debate que a gente vai construindo as mudanças. Desconstruir uma ideologia e construir outra leva muito tempo.
Também integraram a programação do seminário as palestras Literatura e gênero na obra de Clarice Lispector: a paixão segundo GH e A posição da mulher nas artes plásticas, ministradas por Mirieli Fontoura e Tatiana Guerche, respectivamente.
Como exemplo da emancipação feminina, a primeira e única mulher Bispa da Igreja Metodista, Marisa de Freitas Ferreira Coutinho, da Região Missionária do Nordeste, realizou uma palestra na quinta-feira (13/03) sobre o tema Educação, gênero e juventude. Qual a articulação possível?. Em sua fala a Bispa destacou que a educação é um instrumento para que se viva mais intensamente e compreenda melhor as questões de gênero. Se quisermos entender a relação de gênero temos que entender a realidade em que vivemos. Se a mulher não for livre, o homem não é livre.
No dia anterior (12/03), a programação do seminário trouxe o debate sobre A condição da mulher frente à violência masculina na esfera doméstica com a Profª Dra. da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fátima Perurena. A ideologia e o patriarcado foram apresentados como principais fatores na manutenção das relações vigentes entre homens e mulheres o que, segundo a professora, é algo que levará muito tempo para ser modificado.
Mas, engana-se quem pensa que o debate foi um movimento unânime em defesa das mulheres. Houve também o reconhecimento de que são principalmente as mães que educam seus (suas) filhos(as) e, de certa forma, perpetuam os padrões vigentes. Para a Dra. Sandra Rebelato, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, que participou da mesa sobre o tema, só a educação pode minimizar o problema. Deveria ser incluído no currículo do Ensino Fundamental uma disciplina que tratasse da questão de gênero, salientou.
Sandra Fontoura, Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da FAMES, reforçou o posicionamento das colegas da mesa. O patriarcado está na base do problema. A culpa é de ambos, homens e mulheres.
O tema gerou um amplo debate entre o público presente, o que conforme o reverendo Nivaldo Dias, é bastante positivo. É no debate que a gente vai construindo as mudanças. Desconstruir uma ideologia e construir outra leva muito tempo.
Também integraram a programação do seminário as palestras Literatura e gênero na obra de Clarice Lispector: a paixão segundo GH e A posição da mulher nas artes plásticas, ministradas por Mirieli Fontoura e Tatiana Guerche, respectivamente.