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Estudantes do 5º ano realizam pinturas inspirados na artista Frida Kahlo

por tanara.cargnelutti publicado 11/06/2021 10h43, última modificação 11/06/2021 10h43

A turma do 5º ano realizou uma atividade integrada, envolvendo pintura, natureza e empatia, contemplando os conteúdos de Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Artes. Todo o exercício realizado de forma presencial, em sala de aula, ocorreu de forma simultânea com os estudantes que estavam em casa.

Abrangendo os estudos de Ciências Humanas, a professora responsável pela turma, Luciana Severo, propôs uma reflexão sobre semelhanças, diferenças e os padrões impostos pela sociedade. Dentro deste contexto, ensinou que é preciso ver “além da caixa” e se questionar sobre o que é bonito? O que é feio? E o que é ser diferente? Posteriormente, a turma conheceu algumas pessoas importantes para a história, personalidades que fizeram a diferença, desviarem-se do senso comum ao questionarem o mundo.

Já contemplando o conteúdo de Ciências da Natureza, a turma estudou o sol. Neste contexto, assistiram ao videoclipe da música “O Sol”, do cantor Vitor Kley. O intuito era que as crianças entendessem que para o artista criar a sua obra, é preciso uma inspiração, assim como um bom planejamento. Cada artista possui sua personalidade, o seu jeito de ser e de entender as coisas. Vitor, por exemplo, pode não ter habilidades para a pintura ou para a dança, mas é muito bom em compor, cantar e tocar violão. E isso mostra que não há nada de errado em cada pessoa ser de uma maneira, com suas diferenças.

Seguidamente, dentro do conteúdo de Artes, os alunos conheceram a história de Frida Kahlo, pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografas. Nesta atividade, a professora contou à turma que por ter uma deficiência na perna, Frida sofreu bullying desde a infância. Por isso, usava saias longas na tentativa de esconder sua limitação. Em certo momento da sua vida, Frida sofreu um grave acidente que lhe deixou acamada e com a mobilidade reduzida. Foi aí que ela decidiu dar a volta por cima e iniciar suas lindas pinturas, mesmo deitada em uma cama e podendo mexer apenas os braços, as mãos e a cabeça.

A partir das dificuldades enfrentadas pela artista e inspirados no astro sol, cada estudante foi desafiado a criar sua própria obra de arte. No entanto, para a produção desse trabalho eles teriam que pôr em prática a empatia, ou seja, se colocarem no lugar de Frida e desenvolverem a pintura deitados de barriga para cima e com os movimentos limitados.

                                    

Segundo a professora, durante a execução da atividade surgiram diversas dúvidas entre as crianças como: onde deitar? Onde colocar a tela? Como fazer? Todas essas questões levantadas serviram para despertar a reflexão e a criatividade da turma, que precisou tentar sem medo de errar. “A ideia de todo o trabalho foi justamente a provocação, a interação, discussão e a reflexão”, explica Luciana.

Com o desafio, diferentes ideias e possibilidades foram levantas. Mas, o que valeu mesmo foi todo o aprendizado e a interação que essa obra de empatia proporcionou.

Assessoria de Imprensa