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Alunas do União são destaque no Pan-americano de judô

por Colégio Metodista União — publicado 14/06/2010 16h08, última modificação 23/05/2016 11h29
Caroline Kiezlarek ganhou ouro e Pâmela Veiga prata em competição realizada na Nicarágua
Alunas do União são destaque no Pan-americano de judô
A amizade premiada. Assim pode ser definida a conquista das alunas Caroline Kiezlarek, ouro, e Pâmela Veiga, prata no Pan-americano de judô realizado entre os dias 27 e 30 de maio em Manágua, Nicarágua. As inseparáveis amigas se destacaram na competição que envolveu cerca de 600 participantes de 14 países das Américas.

Caroline trouxe a medalha de ouro na categoria Juvenil, peso meio médio. Pámela ficou com prata na categoria Júnior, peso meio leve, e tinha chances de ter alcançado o primeiro lugar, mas sofreu uma lesão no joelho logo no primeiro combate. “Ele inchou muito e na última luta eu quase não conseguia pisar no chão. Acabei perdendo por um yuko”, conta.

A amizade das jovens judocas vai muito além das disputas no tatame. As atletas se conhecem há mais de 10 anos e o vínculo entre elas já faz parte da cultura familiar. Elas sonham em disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, meta que não está tão distante, se levarmos em conta que as duas fazem parte da seleção brasileira de judô.

Caroline e Pâmela, que tem em João Derly sua referência no esporte, se preparam agora para o Mundial que acontece no segundo semestre em Singapura. Esse é o objetivo mais curto das judocas, que também planejam um futuro próspero na Capital gaúcha. “Temos convite da Sogipa. Assim que nos formarmos iremos estudar, treinar e morar juntas em Porto Alegre”, conta Caroline.

As atletas são tão unidas que até o discurso se assemelha quando falam sobre o esporte que as une. “O judô é uma filosofia de vida. A palavra significa caminho suave e para mim é exatamente o que representa”, diz Pâmela. Caroline exalta que a modalidade é completa, pois exige raciocínio, concentração, agilidade, rapidez, técnica e inteligência. “O judô é minha vida, é tudo pra mim. Às vezes deixamos de lado estudos, família, amigos, namorado, para se dedicar ao esporte, mas é o que mais gosto e vale a pena. Se precisasse eu viveria para estudar e fazer judô, nem que tivesse que treinar 24 horas”, explica a jovem que não faz esforços para demonstrar o amor pelo esporte.

Assessoria de Imprensa
Foto: Arquivo pessoal