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Projetos

por thiago.tamosauskas publicado 02/12/2015 16h31, última modificação 27/05/2020 09h49

Pé Pra Fora

Como estamos distantes dos grandes centros, esse projeto permite aos alunos ampliar o universo cultural, uma vez que através de um trabalho iniciado em sala, permite ao aluno o contato com peças teatrais, visita a museus e centros históricos.

Escola de Pais

A Escola de Pais do Colégio Metodista em Itapeva tem por objetivo discutir as questões inerentes ao processo de aprendizagem e a relação pais, filhos e professores, estreitando assim os laços da convivência e o fortalecimento do projeto pedagógico.
Os temas discutidos procuram sempre suprir a necessidade da comunidade estudantil, gerando um maior significado para todos os envolvidos.

Temas propostos

Em breve!
Assembleia e Conselho Participativo
O contexto escolar favorece a construção da cidadania, tornando-os autônomos, capazes de se situar nas relações, comparando suas opiniões com as dos outros. 
O respeito mútuo é essencial para o desenvolvimento da autonomia. Quando o indivíduo se sente respeitado na sua maneira de pensar e sentir é capaz de respeitar a maneira como o outro pensa e sente. 
Segundo Piaget, as sanções de reciprocidade estão diretamente relacionadas com o ato que se deseja sancionar e com o ponto de vista do adulto, tendo o efeito de motivar a criança a construir por si mesma, regras de conduta através da coordenação de pontos de vista. 
Na construção da autonomia tanto a coação como a cooperação são importantes. A coação se faz necessária para que a criança conheça as regras e tenha noções de bem e mal, certo e errado. Não se podem formular concepções sobre o desconhecido. É preciso passar por uma fase de obediência à autoridade, assim se constrói o espírito de cooperação, através do respeito mútuo e da reciprocidade. 
As atividades em grupo são facilitadoras para a construção da autonomia, desta forma podem expor idéias e opiniões, discutir, ganhar e perder, enfim exercer o direito da democracia, vivenciando a cooperação, a reciprocidade e o respeito mútuo. 
Puig propõe certas reformulações à teoria Piagetiana da construção da autonomia, inserindo a idéia de construção moral, o que inclui a autonomia. Essa construção propõe a adaptação dos indivíduos à sociedade e a si mesmos, a aquisição de normas básicas de convivência e o reconhecimento de seus próprios pontos de vista. 
As assembléias são realizadas com alunos do Ensino Fundamental I e II e com os alunos do Ensino Médio são realizados os Conselhos Participativos conduzidos pelos professores. 
A atividade acontece uma vez por mês, onde são discutidos temas atendendo a necessidade do grupo.

Fonte: Democracia e Participação Escolar - Josep M. Puig
Angélica do Carmo da Silva Chico - Psicopedagoga - 2009

Oficina com Jogos
O Jogo de regras e a Aprendizagem Significativa
O espaço do jogo tem como objetivo tornar a aprendizagem significativa, para isso é necessário que seja compreendido como um momento de aprendizagem onde o conhecimento é compartilhado, possibilitando aos alunos a construção, reflexão, resolução de problemas, tratamento da informação, alteração constante de prioridade, trabalho em equipe, tentativa e erro, planejamento e tomada de decisão.
Uma aprendizagem significativa está articulada a possibilidade de adquirir conhecimento por vários caminhos, permitindo a utilização de diferentes estratégias, a intervenção, a mediação e a troca, possibilitando a construção da autonomia no desenvolvimento das competências e habilidades.
O papel do professor é fundamental como mediador desse processo, viabilizando o desenvolvimento dos objetivos conceituais e atitudinais através da compreensão do processo de aprendizagem do aluno, transformando o momento do jogo em um meio favorável à criação de situações que apresentam problemas a serem solucionados.
O momento do jogo deve ser problematizado, esta intervenção pode acontecer de várias maneiras: oralmente através de questionamentos ou pedidos de justificativas de uma jogada que está acontecendo, uma remontagem de um momento do jogo, ou ainda, uma situação gráfica, desta forma o aluno tem a possibilidade de retomar suas ações, melhorar suas estratégias e reelaborar o momento do jogo.
A criança que joga com frequência tem a possibilidade de rever suas ações, e isso proporcionará uma melhor aceitação das regras impostas pela sociedade.
"... Os jogos de regras não se baseiam nos padrões morais de vida, ou jurídicos, mas em regras fundamentais, construídas em função de cada jogo em particular. É nesta fase, entre onze e doze anos, que se inicia o último estágio, o quarto quanto à prática de regras. A sua obediência não é proveniente do adulto, mas imposta pelo grupo, de igual para igual, sendo que qualquer violação a ela consistirá numa falta. Com consentimento mútuo o grupo codifica regras, suas partidas, sem duração e quantidade, bem como possíveis eventualidades sendo para Piaget o estágio das regras racionais" (Gimenes, 2000 p.15).
É importante trazer para o grupo as regras e decidir se vão estabelecer outras ou não, é importante reforçar que as regras devem ser elaboradas por todos e de interesse comum, pensando no coletivo. Quando a criança participa da construção das regras, se apropriam das mesmas e cobram para que sejam respeitadas.
Tanto as regras implícitas como explícitas, trabalham limites, tolerância, respeito...
"Uma criança que não sabe brincar será um adulto que não sabe pensar (Chateau, 1987) 
Segundo Paulo Freire, ensino não é "adestramento" de habilidades, só há aprendizagem quando houver participação consciente do aluno, como sujeito do processo. 
Concluímos então que o uso de jogos é um recurso para que a aprendizagem se torne significativa, pois estimula a descoberta e o desejo de aprender.
"Em uma hora de jogo se aprende mais sobre uma pessoa do que em um ano de conversação". 
Platão
Texto elaborado por Angélica do Carmo da Silva Chico - Psicopedagoga- 2009
Em 2011, o colégio realizou uma parceria coma Mind Lab, que tem como proposta trabalhar o desenvolvimento de habilidades através dos jogos de raciocínio. Os alunos tem uma aula curricular por semana, o tempo destinado para cada jogo é de 4 a 5 semanas, os professores realizam mediações e intervenções durante o jogo, permitindo assim a reflexão e a sistematização do conhecimento. As atividades são realizadas em classe ou em casa, em alguns momentos o professor utiliza a atividade como instrumento de intervenção em outros o conhecimento deve ser socializado com os familiares. Para a aula o aluno deve trazer o Kit do aluno (contendo um material elaborado para a sistematização do conhecimento).
O projeto Menteinovadora está sendo realizado com os alunos do Infantil II ao 9º ano.

Brinquedoteca
Na brincadeira a criança tem oportunidade de transformar e recriar regras impostas de acordo com suas necessidades. Não se trata de heteronomia e sim de autonomia, que é um processo de construção que se efetiva com a sua participação.
A repetição que ocorre durante a brincadeira, favorece o processo de assimilação, além de servir como base para a construção de conhecimentos e valores através do jogo da linguagem com a imaginação.
A criança constrói o seu próprio pensamento através da representação do discurso externo e sua interiorização.
A capacidade de concentração é desenvolvida através do processo de descoberta, o adulto como facilitador proporciona a criança o contato com coisas interessantes e deve respeitar o momento de descoberta de cada uma.
Ao interagir com objetos e outras pessoas, a criança cria vínculos e constrói relações e conhecimentos a respeito do mundo em que vive.
As brincadeiras em grupo proporcionam as crianças o envolvimento com situações imaginárias, onde cada uma poderá exercer papéis diferentes de sua realidade, além de estarem necessariamente submetidas à regras de comportamento e atitude.
Santa Marli Pires dos Santos (1997), "Brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver."
Através da brincadeira e do jogo, os educadores acompanham todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos e possibilitando a reelaboração dos mesmos.
O processo de aprendizagem será avaliado, através da observação diária, no que se refere à socialização, a iniciativa, a linguagem, ao desenvolvimento motriz, pois as atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento de suas potencialidades.
Segundo Santos, Piaget, Wallon, Vygotsky e outros, o brincar tem um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano, como maturação e aprendizagem.
Associação Brasileira de Brinquedotecas - ABBri
Angélica do Carmo da Silva Chico - Psicopedagoga - 20009

Tutoria
SER TUTOR
Ser tutor requer convicção, credibilidade, fidelidade e sensatez.
Ser tutor é viver em solidariedade.
No teatro da antiguidade os atores usavam máscaras para demonstrar tristeza ou felicidade. O compromisso do tutor é ser aberto e sincero em seu olhar, seu falar, seu agir e, no espaço da tutoria, ninguém será obrigado a representar.
Todos nós já passamos por situações de traição, mas o tutor, ao contrário, deve ser leal. Nunca dar as costas para seus tutorandos. O compromisso de lealdade também precisa estar entre os componentes do grupo. Trataremos os assuntos com franqueza e clareza.
"Aprendemos que o amor de Deus por nós é mais do que o amor fraterno, aprendemos que o amor de Deus é a completa solidariedade. Não o amor de quem tira, mas o daquele que dá a vida pelo/a seu/sua irmão/ã. Não basta ser sincero, e não ser desleal, é preciso ser solidário: isto é, amar concretamente." Pastor Luiz Carlos Ramos
Concluindo, Deus é o tutor de nossas vidas, é nosso sustento e fortaleza. Nós somos tutores de nossos amigos, alunos e colegas. O trabalho em grupo constrói vínculos profundos com a aprendizagem e com o outro. A vivência da tutoria trará, certamente, lutas e desafios. Mas no final de um período teremos a grandiosa sensação de bem-estar por mediar o crescimento e desenvolvimento do outro.
Kênia Araujo
Psicopedagoga

Roda de conversa
O projeto Roda de Conversa é um meio de relacionar a família com a escola. Desenvolvido com pais dos alunos de todos os segmentos, os encontros são conduzidos pela professora de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo, Miriam Ângulo e também pela psicopedagoga do Colégio Metodista, professora Kenia Virginia Silva Araújo.
Cada atividade é direcionada para um segmento diferente e, consequentemente, possui temas relacionados à faixa etária dos alunos. O debate é baseado na participação dos pais, na mostra de experiências diárias que têm com os filhos.

O projeto é desenvolvido com a intenção de possibilitar reflexões sobre os temas pertinentes ao desenvolvimento global dos alunos. Durante cada encontro é utilizada uma estratégia diferente.