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Turmas dos 7ºs e 8ºs anos participam de momentos de reflexão sobre Bullying

por marcello publicado 25/04/2017 12h29, última modificação 25/04/2017 15h56
Turmas dos 7ºs e 8ºs anos participam de momentos de reflexão sobre Bullying
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Os alunos dos 7ºs e 8ºs anos foram reunidos entre os dias 20 e 24 de abril para uma reflexão conjunta sobre um assunto que é sempre importante e melhor solucionado quando pensado em grupo: Bullying. Para ajudar a pensarem sobre o tema, uma figura já bem conhecida pelos estudantes trouxe a palestra. Ricardo Galhardo Blanco conversou com as turmas e o resultado foram momentos de avaliação, autoavaliação e, como em outras vezes e já esperado, emoção.

Logo de início, Ricardo Galhardo – que é pedagogo e palestrante especialista nas área de comportamento, bullying e entorpecentes – perguntou aos alunos se eles “nasceram para serem felizes ou percebidos”. A resposta dada e confirmada pelo palestrante foi “percebido”. Então, Ricardo disse que geralmente as pessoas ficam felizes a partir de quando são percebidas e mencionou que há diferentes formas de ser percebido.

“Você nasceu para ser percebido, mas pode ser percebido por fazer algo legal, alguma coisa boa. Não precisa humilhar alguém, destratar e machucar fisicamente e emocionalmente algum colega para isso. Às vezes um colega chuta o outro e logo olha ao redor para ver se as pessoas estão rindo do que ele fez. Quer ser percebido por algo ruim. Mas ele pode comprar um lanche e levar para uma pessoa necessitada. Esta atitude será vista pelos colegas, professores, direção e logo ele é notícia em toda a escola. Foi percebido também”, exemplificou Galhardo.

Ele ainda reforçou que “brincadeira só é brincadeira quando há riso dos dois lados. A partir do momento que apenas um ri, já não é mais brincadeira e o outro pode estar sofrendo com isso”. O palestrante lembrou que “todo dia temos muitas escolhas para fazer. As escolhas são de cada um individualmente, mas as consequências também”.

Ricardo também enfatizou que quem sofre algum tipo de brincadeira de mau gosto, com alguma atitude ruim “não deve guardar as mágoas em silêncio. Por mais difícil que seja, precisa ter uma postura e dizer, sim, aos coordenadores e direção. Confie em seus pais, professores e coordenadores. Converse e compartilhe com eles o que você está sentindo e passando, pois eles vão ajudar a resolver”, disse. Outra dica dada para não deixar estas atitudes cresceram foi “não tomar posse. Se te ‘zoarem’, não tome posse. Ignore, não aceite como verdade para você. Ninguém pode te fazer infeliz, a não ser que você permita”.

A conversa com os alunos foi longa. Entre as diversas orientações, Galhardo promoveu momentos reflexivos para combater o bullying e também para não praticá-lo. Ele explicou que “tornar cultural entre nós o amor e as boas ações, as atitudes ruins não serão recorrentes. O adolescente que cresce valorizando a família, o próximo e suas necessidades, sabe que não precisa de ações que tragam sofrimento ao outro. O que fazemos de bom volta para nós.” Para finalizar, ele ainda sugeriu produzir e espalhar uma substância: a oxitocina, hormônio conhecido como o “hormônio do amor”, que causa o bem estar e é produzido a partir do bom relacionamento uns com os outros. Entre os diversos momentos emocionantes da palestra, este foi um que causou comoção geral, com os alunos se confraternizando, “espalhando a oxitocina”.


Entre os diversos vídeos apresentados na palestra, confira o vídeo que Ricardo usou para exemplificar maneiras de ser percebido pelo que é bom e uma forma de espalhar a oxitocina:

 

Também é possível assistir ao vídeo aqui.


Confira as fotos da palestra:

 

Também é possível acessar o álbum de fotos aqui.