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Com celebração à cultura e mensagem de conscientização, Festa das Nações 2019 reúne alunos, familiares e equipe pedagógica

por luan.matias publicado 17/06/2019 16h26, última modificação 11/02/2020 16h59
Com celebração à cultura e mensagem de conscientização, Festa das Nações 2019 reúne alunos, familiares e equipe pedagógica

O Brasil é um dos países mais diversificados do mundo. Além das diferenças geográficas comuns a um País de dimensões continentais, nossa formação como nação envolve uma mistura de diversas culturas, compostas por tradições indígenas, africanas, europeias e, mais tarde, asiáticas.

Para celebrar a diversidade e gerar reflexão sobre os aspectos envolvidos nesse contexto, o Colégio Metodista promoveu, no último dia 15 de junho, a Festa das Nações 2019. Com o tema “Transformação com Ação”, a edição deste ano também contou com uma forte mensagem de conscientização ambiental.

Na abertura, realizada no Salão Nobre da Universidade Metodista, dois momentos bastante significativos: o reverendo Wesley Teixeira, da Pastoral Escolar e Universitária, trouxe uma reflexão sobre como o cuidado do meio ambiente é um princípio que une ciência e fé cristã. 

Na sequência, a professora Kenia Araujo Ferreira, diretora do Colégio, comandou um descontraído bate-papo com representantes de várias turmas, que compartilharam sobre os desafios e aprendizados adquiridos durante todo o semestre. 

A diretora citou a importância do trabalho realizado pela equipe pedagógica ao longo deste período do ano e pela elaboração do evento, considerado um marco para a construção de conhecimento desenvolvida pelo Colégio. "Nós, professores, estamos nos bastidores. Os protagonistas são os alunos, que realizam os projetos", disse.

Primeiras apresentações

As turmas dos 3ºs anos do Ensino Fundamental deram início à programação com danças que celebraram as imigrações portuguesa e holandesa no Brasil. Se a história registra conflitos entre os dois povos, na Festa das Nações as cores e ritmos dos países se uniram em uma apresentação que levantou a plateia.

Já os 5ºs anos fizeram do gramado da área verde um grande arraial: foram dois momentos de danças típicas brasileiras, ao som do tradicional forró. Pais, professores e convidados não perderam a oportunidade e também entraram na dança.

De volta ao Salão Nobre, os alunos do N3 e N4 se apresentaram ao som da música Ciranda dos Bichos, do grupo Palavra Cantada. Devidamente trajados como caipiras juninos, os pequeninos finalizaram ali um projeto de aprendizado sobre plantio e transformação dos vegetais e animais. A turminha do N5 também subiu ao palco ao som da Palavra Cantada. Com a música Sai, preguiça, tiraram os pais da cadeira e colocaram todos para dançar.

Papo sério

Entre as participações das crianças, a galera do Ensino Médio assumia o comando da Festa e mandava um papo reto sobre a realidade de Amazônia. Vários grupos trataram de temas como teorias ambientalistas, características da fauna e flora, biotecnologia e legislações que envolvem a exploração e preservação da Floresta Amazônica. Pais e professores fizeram ponderações e tiraram dúvidas com os alunos, que produziram revistas sobre o tema.

De forma paralela à programação, várias exposições permanentes ocorreram pelas áreas da Festa. No Gramado, um material produzido pelo 8º ano C sobre a exploração do meio ambiente pelo ser humano. Já na entrada do Salão Nobre a galera dos 7ºs anos A e B apresentou a Árvore dos 7 Hábitos, com princípios práticos aprendidos a partir do Projeto Líder em Mim, adotado pelo Colégio.

Enquanto isso, no Espaço de Convivência, os 9ºs anos prepararam um estudo sobre o lixo eletrônico e a importância do descarte adequado desses materiais. A moçada do Ensino Médio ainda tratou sobre o Bioplástico e os benefícios de adotarmos soluções biodegradáveis nas nossas ações diárias. Para melhorar ainda mais, os 1ºs e 2ºs anos do Ensino Médio inovaram por meio da apresentação de dez banners vídeo em Realidade Aumentada. 

E teve mais: a área verde se tornou um grande espaço de convivência, com direito a diversas barracas de lanches, área coberta com mesas, cama elástica, escorregador inflável e até um setor para descanso. 

De volta ao palco

No início da tarde, o 1º ano A encantou a todos com a dança da música Planta Bambolê, também da Palavra Cantada. Logo após, as turmas dos 3ºs anos trouxeram os ritmos franceses e italianos. As imigrações desses dois povos possuem grande importância em algumas regiões do Brasil.

O 4º ano C trouxe uma mensagem forte por meio da peça “Resgate dos Indígenas no Brasil”, que tratou de temas como exploração, violência, colonização e miscigenação na formação do nosso País.

Mais recente, a imigração japonesa também teve grande influência em nossa cultura, sobretudo no estado de São Paulo. Os 111 anos dessa imigração, celebrados em 18 de junho, receberam homenagem da turminha do 3º C. 

Caminhando para o fim, o mar subiu a serra e transformou a palco do Salão Nobre em uma extensão das praias cariocas. Os 6ºs anos promoveram uma apresentação com paródias de canções da Música Popular Brasileira, com letras carregadas de humor e provocações sobre a exploração do meio ambiente. Vinicius de Moraes, Tom Jobim, a garota de Ipanema e o calçadão de Copacabana foram bastante lembrados nas composições.

A penúltima apresentação reuniu as turmas dos 7ºs anos em uma peça cheia de provocações aos problemas ambientais presentes em contextos urbanos. Os alunos convocaram as grandes empresas, o poder público e a população em geral a repensarem suas atitudes.

Por fim, o 8º ano trouxe ao Palco o Telejornal Natura News, com entrevistas e informações descontraídas sobre projetos na área de sustentabilidade. Em uma das matérias, a galera foi até o Guarujá para acompanhar uma iniciativa de preservação de uma das praias da cidade.

Vanderlei Salvador, pai de Gabriela Salvador, do 8º ano A, participou da Festa das Nações pelo quarto ano consecutivo. Para ele, as apresentações foram fundamentais para gerar consciência sobre os problemas relacionados ao meio ambiente, mas todas as famílias presentes precisam adotar novas posturas no dia a dia. "É algo contínuo. Essa realidade não vai se resolver de uma hora para a outra. Precisamos levar para a prática", desafiou.

As fotos da Festa das Nações 2019 estão disponíveis aqui.