Estudantes conquistam medalhas inéditas no Desafio Internacional Canguru de Matemática

O Colégio Metodista em São Bernardo do Campo participou pela primeira vez, este ano, da “Prova Canguru de Matemática – edição Brasil”, uma competição mundial para estudantes de 7 a 18 anos (saiba mais no final desta matéria). E logo na estreia, 146 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio participaram e um grupo já conquistou medalhas de ouro, prata e bronze.

Os medalhistas desta primeira participação do Colégio foram:

Ouro: Leonardo Piatto Tubero e Daniel Danelutte Bertini.

Prata: Pedro Nicola de Oliveira, Beatriz Rosa Bonete, Miguel Bellotto Monteiro, Isadora Luisa Dantas Oliveira, Mauricio Santos Rodrigues e Lucas Taro Kimura.

Bronze: Carolina Rodrigues Conceição, Marina Knecht Aranda, Matheus Kenzo Ochi Soares, Mirella de Almeida Bosso, Paulo Thomé Napoleão, Vicente Gatti de Amorim, Miguel Rodrigues Abizares, Ana Beatriz Pereira Terceiro, Luis Gustavo de Campos Moreira e Nathalia Carvalho de Almeida.

Leonardo Tubero, um dos medalhistas de ouro, contou que já gosta de Matemática e, por isso, sentiu-se animado em participar da Prova Canguru e ainda falou que contou com o conhecimento que possui para fazê-la. “Na verdade, nos chamaram de surpresa para o dia da prova e fui fazer com o que aprendi em sala de aula mesmo, desde que comecei a ter aulas de Matemática”, disse o dedicado Leonardo, que ainda fez uma dedicatória especial. “Dedico esta medalha às minhas professoras, que me ensinaram todo este tempo e à minha mãe, que me ajuda todas as vezes que preciso.”

Já Daniel Bertini, que também conquistou o ouro, disse que está habituado a participar deste tipo de prova. “Resolvi participar mais desta, para aumentar a avaliação do meu conhecimento. Participei das aulas específicas que tivemos e fui fazer a prova confiante”. Ele ainda contou como reagiu ao saber do resultado. “Fiquei surpreso. Eu já ganhei uma medalha de bronze em outra competição e, desta vez, entrei no site do Canguru para ver como era o cálculo da nota. Fiz as contas e olhei qual era a nota de corte e olhei para a minha e pensei: ‘ganhei o ouro?’. Fui confirmar com a professora e era isso mesmo.”

Assim como o colega Leonardo, Daniel também compartilhou a medalha. “Dedico à minha mãe e ao meu pai, que sempre me estimularam a estudar e dar valor aos estudos.”

O Colégio Metodista já participa regularmente da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e das Olimpíadas de Matemática do Grande ABC (OMABC), sempre obtendo resultados positivos. Este ano, apresentou o novo desafio aos alunos.  A professora de Matemática do Ensino Médio, Carla Moreno Battaglioli, explicou que “estes são momentos onde os alunos são desafiados a mobilizar os conhecimentos aprendidos em sala de aula e colocá-los em prática, com o objetivo de solucionar os problemas propostos no desafio. Além disso, essa atividade contribui para o desenvolvimento da interpretação de enunciados, do raciocínio lógico, da argumentação e da criatividade.”


Atrás, da esquerda para a direta: Lucas Kimura, Miguel Rodrigues, Miguel Monteiro e Beatriz Rosa
Na frente, da esquerda para a direita: Nathália Carvalho, Isadora Dantas, Ana Beatriz Pereira e Mauricio Rodrigues 

Da esquerda para a direita: Carolina Rodrigues, Mirella Bosso, Pedro Nicolas, Vicente Gatti e Daniel Bertini

Da esquerda para a direita: Leonardo Tubero, Marina Knecht, Paulo Thome, Luis Gustavo Moreira e Matheus Kenzo 

Canguru de Matemática

O "Canguru de Matemática" começou em 1991 na França, por uma iniciativa dos professores André Deledicq e Jean Pierre Boudine, e é uma competição mundial para estudantes dos 7 aos 18 anos em seis diferentes categorias etárias. Uma diferença de outras competições é que o Canguru não é somente para os melhores estudantes de Matemática, ao contrário, o concurso visa atrair o máximo possível de jovens, com a finalidade de mostrar-lhes que a Matemática pode ser interessante, útil e mesmo divertida.

Hoje, a competição está presente em 52 países, com a missão de popularizar esta área de conhecimento pelo mundo, especialmente entre os estudantes que não pretendem tornarem-se matemáticos profissionais. No Brasil, a organização do concurso está a cargo da Sociedade Brasileira de Matemática, que também é a responsável pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

Saiba mais no site do Canguru de Matemática.