Dicas sobre como se preparar e resolver questões do Enem foi tema de palestra com o Ensino Médio
Para que serve o Enem? Esta pergunta deu início a uma palestra que os alunos do Ensino Médio do Colégio Metodista participaram. O tema, como já está nítido, foi o Exame Nacional do Ensino Médio e a pergunta foi feita pela palestrante, professora Patricia Sosa, mestre em Educação e docente de Letras na Universidade Metodista de São Paulo, que conversou com os estudantes nos dias 17 e 24 de março.
As respostas dos alunos à pergunta lançada foram diversas, como: “para meu futuro”; “para entrar na faculdade”; “pela nossa avaliação”; entre outras. A professora Patrícia ainda complementou, dizendo que “o exame não serve apenas para avaliar o desempenho do aluno e do Colégio, ele vale para os estudantes, com relação às universidades. Lembrem-se que quando vocês estiverem na faculdade, vocês também passarão por uma avaliação, o Enade, que tem relação com a boa nota de vocês. Então, este preparo não é só para o Enem é para a vida, tanto acadêmica, quanto profissional”, explicou.
Porém, além de saber para que serve o Enem é importante estar preparado para fazê-lo e foi exatamente sobre isso que a palestrante conversou com os estudantes.
A conversa abordou o preparo e principalmente a atenção que os estudantes precisam ter com muitos detalhes das provas. Assim, a professora trouxe diversas dicas valorosas e a primeira delas foi básica: pontualidade. Em caso de atraso, o estudante sequer faz o exame e desperdiça toda a preparação. Entre as muitas orientações, uma que Patrícia destacou foi a interpretação, que será necessário em todos os momentos das provas, sejam da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias.
Para exercitar a interpretação, outra instrução fundamental foi dada: ler, ler e ler. Livros, artigos, revistas, jornais e não apenas um, mas ler variadas publicações, para que se construa opinião com base em diversos pontos de vista. De acordo com Patrícia, além da expansão do conhecimento, a leitura é uma das melhores maneiras de aprimorar a interpretação.
Bom, isto não ficou apenas na fala, também teve prática. A palestrante, além das dicas, apresentou vários exemplos que os alunos puderam testar ali mesmo na palestra, em tempo real. Nós trouxemos aqui dois exemplos dos testes realizados, com perguntas extraídas de outras edições do Enem. Os alunos do Colégio acertaram e você, usando a interpretação, pode responder a estas questões? Lembrando que, no Enem, os estudantes têm uma média de três minutos para responder cada questão.
Questão – Qual é o tema central e o debate do texto abaixo?
A discussão sobre “o fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos – em CD-ROM, livro eletrônico, em chips quânticos, “sei lá o quê”. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, “coffe-table book”, cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer teto pode se encarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.
Para ajudar, segue a dica da professora Patrícia Sosa: técnica de leitura – traçar uma linha por baixo de palavras, de expressões ou de frases consideradas essenciais pelo leitor. Indicar as palavras-chave e os elementos que criam oposição entre ideias (como “mas”, “contudo”, “entretanto”). A partir da sublinha das palavras, propõe-se a elaboração de um resumo reconstruindo o que foi lido.
Questão – Leia e relacione os textos a seguir:
Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que:
( A ) O acesso a tecnologia digital está perdido para as comunidades carentes.
( B ) O conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil.
( C ) A preocupação social é preparar quadros para o domínio da informática.
( D ) O apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação.
( E ) A dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidadão um excluído social.
E aí, acertou? Confira as respostas das questões.
Ao final da palestra, a professora Patrícia ainda apresentou aos alunos o vídeo "O cego estrangeiro", um outro exercício de interpretação, usando a imaginação. O vídeo convida ao espectador a ouvir uma narrativa de um artista de rua cego, que conta uma história do seu cotidiano, mas o espectador nada vê, apenas imagina tudo acontecendo. A experiência vale a pena:
Também é possível assistir ao vídeo aqui.
Veja algumas fotos da palestra (passe o mouse para avançar as fotos):
Também é possível acessar o álbum de fotos aqui.
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