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Dia Internacional da Mulher

por fernanda.kian publicado 08/03/2019 14h05, última modificação 08/03/2019 14h05
“Porque como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus”. 1 Coríntios 11.12
Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Mulher, 08 de março, oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975. A data não significa comemoração festiva, mas uma lembrança triste, uma memória de luto e indignação pelos 146 trabalhadores, dentre os quais, 125 mulheres e 21 homens que morreram queimados dentro de uma fábrica de tecidos; simplesmente porque reivindicavam melhores condições de vida e trabalho. No chão da fábrica incendiada encontraram fios de linha lilás e essa cor tem sido usada como referência para os encontros que marcam as reivindicações de direitos para as mulheres.

Dia que se pretende, seja de luto e luto e como nos adverte o texto de Provérbios 31.9: “abre a tua boca a favor dos pobres e dos necessitados”, lembrar para não esquecer, buscando nesta data referência para impulsionar nossas ações, na expectativa de um futuro melhor para nós mulheres, com o aprimoramento dos operadores/as do direito e da justiça, na aplicação da Lei Maria da Penha. O que nos faz esperançar! Tendo a mente esclarecida sobre nossos direitos, buscamos construir espaços de diálogo e criatividade entre todos os afetados pelas circunstâncias de violência contra a mulher. Reivindicamos direitos e deveres nas relações de afeto e trabalho. Reivindicamos respeito à vida.

O silêncio é cruel. Temos necessidade de expor os sentimentos, de denunciarmos a violência suportada pela mulher, seja física, emocional e ou espiritual; a cruel tripla jornada de trabalho,  desigualdade salarial, assédio, humilhação, a imposição e tantos outros fardos colocados sobre os ombros da mulher. Afirmamos que: “temos o direito a sermos iguais, quando a diferença nos inferioriza. Temos o direito a sermos diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades” (Professor Boaventura de Souza Santos).

Mulher filha de Deus, mulher cheia de graça, mulher humana entre humanos.

Pastora Sônia Rosa Faria
Pastoral Escolar e Universitária
Colégio Metodista Izabela Hendrix – Belo Horizonte/MG