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Apresentações e projetos sobre diversas culturas existentes no Brasil marcam a Festa das Nações 2018

por marcello publicado 12/06/2018 15h20, última modificação 13/06/2018 16h14
Apresentações e projetos sobre diversas culturas existentes no Brasil marcam a Festa das Nações 2018
"Origens", uma das diversas apresentações do evento - clique para ampliar

O Brasil é mesmo um país que acolhe outros povos e suas culturas, como ficou claro na Festa das Nações deste ano, que teve o tema “Brasil, terra de todos os povos e nações”, que aconteceu no dia 09 de junho, no campus da Universidade Metodista de São Paulo.

Para começar, um time de renomados autores internacionais abriu a festividade. No Salão Nobre se reuniram o brasileiro Maurício de Souza (interpretado pelo aluno Gabriel Silva), os norte-americanos Bill Watterson (interpretado pelo aluno Pedro Salles) e Richard Felton Outcault (interpretado pelo aluno Mateus Reis) e o argentino Joaquín Tejón, o Quino (interpretado pelo aluno Leonardo de Castro). Os autores são criadores, respectivamente, das personagens  “Turma da Mônica”, “Calvin e Haroldo”, “Yellow Kid” (a primeira tira em quadrinhos do mundo) e “Mafalda”, que também marcaram presença no evento, com interpretação dos alunos Erika Peleia Leandro, Paulo Napoleão, Júlia Renk, Felipe Andrade, Gustavo Lucente, Enzo Adami, Gustavo Lima e Maria Fernanda Silva.

Como bom anfitrião, o nosso “Maurício de Souza” chamou este grupo para ajudar a narrar de uma forma divertida e didática a apresentação musical das turmas dos 6ºs anos sobre as origens do Brasil e das muitas culturas trazidas por outros povos, seja na moda, literatura ou culinária.

Como não pode faltar em uma boa festa, no gramado da universidade houve muita dança. Ali, alunos e alunas da Educação Infantil e Ensino Fundamental I homenagearam com danças a cultura africana (turmas dos 1ºs anos), os imigrantes italianos (turmas dos 3ºs anos) e os escritores de contos clássicos, como os irmãos Grimm, por meio de uma dança alemã (turmas dos 2ºs anos A e B) e ao escritor Charles Perrault, com uma dança francesa (turmas dos 2ºs anos C e D). E como era o Brasil recebendo todos esses povos, também tiveram as nossas danças regionais, representadas pelas turmas dos Níveis 3, 4 e 5 da Educação Infantil.

Ao retornar ao Salão Nobre, os participantes da festa assistiram a um show de rima, de um assunto muito brasileiro, especificamente nordestino. Lá, foram recebidos pelo cordelista Moreira de Acopiara, que contou como começou a apreciar a literatura de cordel e recitou alguns versos de sua autoria. Mas não foi apenas Acopiara a estrela da tarde, os alunos dos 5ºs anos também apresentaram suas criativas rimas inspiradas no cordel de Ricardo Azevedo, marcando o lançamento dos livretos das turmas, com esta interessante e humorada literatura.

Quem circulava pelo campus, ainda podia verificar as exposições do Ensino Fundamental II sobre internacionalização, por meio dos trabalhos e experiências de intercâmbio de espanhol e inglês. Também havia as exposições de artes dos 7ºs anos, mostrando as interações da Matemática em nosso cotidiano, e dos 8ºs e 9ºs anos e 1º e 2º anos do Ensino Médio, trazendo desde a arte no Brasil no século XIX à arte contemporânea e influências estrangeiras.

Até para quem queria verificar o IMC (índice de massa corporal), era possível calcular na festa, com o pessoal do Ensino Médio, que também expôs estudos sobre a ação no organismo e importância dos lipídios, açúcares e da água. Para os amantes do esporte, o pessoal dos 7ºs e 8ºs anos prepararam uma exposição sobre modalidades criadas ou adaptadas no Brasil, como frescobol, peteca, futsal, futebol de praia, futevôlei, das quais os estudantes produziram maquetes das quadras destes esportes.

Novamente no Salão Nobre, outra importante apresentação estava reservada para o público. As turmas dos 4ºs anos trouxeram a peça “Brasil: descobrimento e colonização” e encenaram de uma forma musical a vida dos povos indígenas antes e depois da chegada dos colonizadores portugueses e os desdobramentos desta colonização até os dias atuais.

Todas estas exposições, danças e trabalhos fazem parte do propósito da Festa das Nações, que desde o ano passado foi transformada em um grande projeto educacional, além da festividade e confraternização. A equipe pedagógica do Colégio já vinha explicando que “a diversidade cultural existente no Brasil foi o tema utilizado para o desenvolvimento de diversos projetos em todas as turmas e todos os segmentos ao longo do primeiro semestre e que envolveu alunos e professores em pesquisas para ter o conhecimento das culturas de outros países, que muitas vezes colaboram com a cultura brasileira. O resultado das atividades e estudos realizados neste período foi traduzido por meio das apresentações e exposições feitas durante a Festa das Nações”.

Participando pela sexta vez consecutiva da festividade, Mauro Rodrigues Trovo, pai das alunas Bárbara e Gabriela Fernandes Trovo e do aluno Lorenzo Fernandes Trovo, disse que gosta cada vez mais do evento, a cada edição. “A gente percebe as mudanças e novidades em cada ano. Há um grande valor cada vez maior na arte e cultura e agora a gente percebe também no empreendedorismo, como podemos ver no trabalho dos alunos. Isto valerá para a vida toda dos alunos e até dos pais como experiência de vida. Hoje vivemos tempos que enfrentamos crises, ‘altos e baixos’ e eles já podem ir aplicando o que aprendem”, contou Mauro, que ainda completou: “que continuem realizando atividades como esta, pois é muito importante para nós”.


Feira do Empreendedorismo

Um projeto que vem crescendo no Colégio Metodista, a Feira do Empreendedorismo já está na sétima edição e é presença constante nos grandes eventos do Colégio. O projeto é uma iniciativa do Ensino Médio e envolve os alunos em um estudo mais teórico sobre marketing e empreendedorismo e depois a aplicação prática dos conceitos.

Na aplicação, os estudantes elaboram empresas do ramo alimentício, serviços e lazer e desenvolvem as estratégias para lidar com o público e o gerenciamento dos negócios e, assim, tornam-se responsáveis pela praça de alimentação e recreação dos eventos, como em mais esta Festa das Nações. Neste evento, a responsabilidade é das turmas dos 2ºs anos, que já tiveram a oportunidade de participar do projeto no ano passado (durante a Festa do Sorvete).

O aluno Lucas Santander contou que mesmo tendo a experiência do ano anterior, novas situações se apresentaram este ano, mas que a prática ajudou seu grupo a resolver problemas. “No ano passado, tivemos algumas dificuldades com o clima que não foi favorável, o que afetou nossas vendas, mas mesmo assim obtivemos resultado positivo. Este ano viemos preparados com quantidade de materiais e ingredientes para lidar com qualquer situação, mas um fornecedor nosso atrasou a chegada ao evento e não conseguíamos fazer contato, mas, enquanto isso, nós mesmos fomos atrás de fogão, botijão de gás para garantir nosso serviço”.

Sua colega Mariana Pomarino falou sobre responsabilidades. “Nesta segunda experiência ficou mais forte ainda a importância de saber administrar o dinheiro e a necessidade do trabalho em grupo”, comentou.

Em breve, disponibilizaremos os vídeos das apresentações que aconteceram durante o evento.

 

Confira as fotos da Festa das Nações e Feira do Empreendedorismo 2018 (passe o mouse para avançar):

Festa das Nações 2018  

Também é possível acessar e fazer o download das fotos aqui.