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Aluna do 8º ano é campeã do desafio “Gênios da Ciência” da Fundação Siemens

por marcello publicado 21/08/2017 19h23, última modificação 22/08/2017 10h53
Aluna do 8º ano é campeã do desafio “Gênios da Ciência” da Fundação Siemens
Sophia, no centro da foto, é a vencedora do Gênios da Ciência 2017 - clique para ampliar

O Colégio Metodista tem mais uma aluna destaque em desafios acadêmicos, desta vez, no ramo científico. Sofia Bacci Lopes, do 8º ano do Ensino Fundamental II, venceu o campeonato do projeto “Gênios da Ciência”, um jogo educacional on-line desenvolvido pela Fundação Siemens e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo), voltado para estudantes do Ensino Fundamental e Médio, professores e escolas de todo o Brasil. O desafio, bastante disputado, aconteceu de 23 de maio até 11 de agosto.

O jogo trata-se de uma versão on-line do Programa Experimento 10+ e consiste em uma cidade virtual, de nome “Gênios da Ciência”, que possui diversos estabelecimentos e setores e os participantes do campeonato são convidados a solucionar desafios nas áreas de Saúde, Energia e Meio Ambiente, para colaborar com o funcionamento da cidade. Para resolver tais desafios, é necessário o uso de conhecimentos das ciências e realizar experiências on-line, onde os estudantes precisam utilizar criatividade e inovação.

Foi neste universo que Sofia “mergulhou” e mostrou ser uma cientista genial ao resolver os problemas e realizar experiências, alcançando a maior pontuação entre todos os participantes do País. A notícia da nova campeã do Colégio chegou durante o Encontro Nacional do Programa Experimento, promovido pela Fundação Siemens, que aconteceu em 16 de agosto.

A “cientista” Sofia contou que ela e os outros alunos do segmento foram incentivados pela professora de Ciências do Colégio, Mariana Abrahão, a participarem do desafio. “Nós fomos convidados para participar e gostei da ideia. Comecei a resolver os problemas e, conforme fui avançando, não dava vontade de parar”, disse.

Ela também contou um pouco sobre como foi lidar com os desafios. “Precisei recorrer para conteúdos que aprendi no Colégio no ano passado e retrasado e dicas do Experimento 10+ para resolver os problemas. Mas tinha momentos que encontrava com algumas questões que ainda não aprendi, então tinha que pesquisar na internet, livros. Às vezes até demorava, mas depois de algumas pesquisas e entender algumas coisas, eu conseguia resolver”, explicou a aluna, mostrando que foi necessário usar da investigação, habilidade muito trabalhado pelo Colégio e um dos objetivos de desenvolvimento do Programa Experimento.

Outro ponto que Sofia considerou interessante foi perceber nas questões práticas os conceitos vistos em sala de aula. “Foi bem legal fazer essa relação. Em algumas questões precisava construir algum objeto, um catalisador, por exemplo. Para montar, acabei associando com alguns exercícios que já tinha feito nas aulas e vi como alguns materiais poderiam ser utilizados para construir e vi como o que treinamos na aula serve mesmo para as outras coisas da vida”.

Sofia revelou que pretende fazer Medicina quando estiver na fase dos vestibulares e também disse que já aprecia a área de Ciências, mas que está mais motivada a continuar no ramo e ainda quer incentivar os amigos. “Sempre tive curiosidade, desde pequena, de ver assuntos sobre ciências. Sempre gostei de assistir filmes e séries sobre hospitais, pegar livros e tentar fazer algumas experiências por conta própria e antes não tinha muitas atividades na escola deste tipo. Mas agora aumentando as aulas e atividades sobre ciências, tenho mais oportunidades de estudar o assunto e acho que os outros alunos poderiam se aventurar mais nisso, porque é muito interessante, útil e até divertido”, afirmou a futura médica.

A diretora do Colégio Metodista, professora Kênia Araujo Ferreira, disse que “o Colégio valoriza e entende ser importante o despertar para a ciência e por isso tem investido neste eixo, contando com ferramentas como o Programa Experimento, que é um aliado neste propósito”. E, é claro, ela também vibrou com a conquista de Sophia. “Sentimos orgulho, alegria e muita satisfação em ver a dedicação da Sophia, que leva ao excelente desempenho que ela tem obtido”.

No dia da premiação, Sophia recebeu a certificação do prêmio e um tablet do diretor do departamento de Inovação e Tecnologia da AHK São Paulo, Bruno Vath Zarpellon, da assistente de Inovação e Tecnologia da AHK São Paulo, Chantal Schoft e da secretária executiva da Fundação Siemens, Bianca Talassi.

 

Da esquerda para a direita: Bruno Zarpellon (AHK São Paulo), Débora Castanha (diretora de Educação Básica da Educação Metodista), Bianca Talassi
(Fundação Siemens), professora Mariana Abrahão (Colégio Metodista), Sofia Bacci (aluna vencedora), Kênia Araujo Ferreira (diretora do Colégio Metodista),
Karina Bacci Lopes (mãe de Sophia) e Chantal Schoft (AHK São Paulo).