Dia das Mães
Maio é o mês do Lar, mês da Família. E família é sonho de Deus! Então, por via de consequência, a mãe também é sonho de Deus. Ele criou a mulher para ser mãe, dentre outras qualidades, habilidades e dons. Na Bíblia, desde Gênesis, encontramos textos que enaltecem a mulher como mãe e apresentam Deus numa figura materna, que cuida e se dedica a seus filhos e filhas.
Mas a comemoração deste dia propriamente dito aconteceu, primeiramente, nos Estados Unidos em 12 de maio de 1907, quando a metodista Ana Jarvis desejou homenagear sua mãe que havia falecido a cerca de dois anos. Depois disto, se mobilizou para que este dia tornasse um feriado para que todos pudessem também homenagear as suas mães. Ela conseguiu e, em 08 de maio de 1914, foi aprovada a resolução “Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day” pelo Congresso Americano, fixando o segundo domingo de maio como o Dia das Mães.
No Brasil, o Presidente Getúlio Vargas, em 1932, a pedido da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou também o segundo domingo de maio como o Dia das Mães. Tanto nos Estados Unidos, Brasil, como em outros países o Dia das Mães tinha como objetivo principal a valorização da mulher enquanto mãe e também enquanto mulher. A intenção deste dia não era comercial, mas de olhar para a mulher como uma criação de Deus e parte do seu sonho de família.
Mulher faz parte do sonho de Deus. Ele sonhou com a família como um lugar de aconchego, cuidado e aprendizado. Família é o porto seguro para todos os seus membros. E a mãe representa, dentro deste sonho, um papel importante. É aquela que em seu ventre gera os filhos e filhas e junto com os demais membros da família cria, educa, protege, ensina, tornando-se também este porto seguro onde todos sabem que podem encontrar o abrigo necessário em seus tempos ruins e alegria nos bons tempos.
Mas, infelizmente, o Dia das Mães tornou-se, economicamente falando, o segundo melhor momento de vendas do comércio. Praticamente desde sua implantação, o Dia Das Mães foi explorado comercialmente a ponto de Ana Jarvis, a idealizadora deste dia, afastar-se do movimento que o criou e também lamentar pela sua criação.
Devemos lutar arduamente para que este dia volte a ser um dia de valorização da mulher e não um dia a mais para o comércio vender perfumes e flores.
Mães, que Deus as abençoe muito. Sejam felizes neste sonho de Deus: a família.
Reverenda Gladys Barbosa Gama
Coordenadora da Pastoral Escolar e Universitária
Universidade Metodista de São Paulo