Alunos do Ensino Médio participam da palestra “Vamos conversar?”, do Proerd
O Colégio Metodista Granbery recebeu no dia 11 de março, no Auditório Vittorio Bergo, os representantes da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), responsáveis pelo programa Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas) para uma palestra com os alunos do Ensino Médio.
Com o tema “Vamos conversar? Adolescência e a exposição às drogas”, os Cabos Alessandro Carneiro e Jorge Bazaga, falaram sobre o perigo de experimentar, como às drogas reagem no organismo, a prevenção e alguns histórias de adolescentes e jovens após o contato com às drogas. Ainda durante o evento, os policiais abriram para perguntas e responderam às dúvidas dos alunos e professores presentes.
Policial militar da PMMG há 14 anos e há 3 anos no Proerd, Cabo Alessandro, explicou que realiza as palestras e os encontros com estudantes de escola pública e regiões mais carentes, mas também é importante a conscientização na rede particular. “Trabalho a conscientização, orientação dos alunos quanto aos riscos das drogas. Falo também sobre violência, escolhas seguras, senso crítico das crianças e autoproteção”.
Cabo Alessandro ressaltou que esta foi a primeira vez que a PMMG realizou um trabalho com os alunos do segmento, mas a ideia é continuar durante todo o ano. “Esse primeiro encontro foi no sentido da gente se conhecer. E confesso que foi um desafio porque o jovem nessa faixa etária (Ensino Médio) são muito críticos e muitos são muito revoltados contra o sistema. Então meu medo foi chegar aqui na Instituição e encontrar pessoas hostis que não gostassem de polícia. Mas foi ao contrário. Eu me surpreendi com a reação deles e com o carinho e acolhimento que esses jovens tiveram comigo e com o Cabo Jorge. Foi fantástico e espero fazer isso sempre”.
Para a aluna do 3ºano do Ensino Médio, Lara Fernanda Gomes Heringer, foi uma manhã especial e bem produtiva com a equipe do Proerd. “Foi muito interessante a temática porque é uma coisa que muitas vezes fica escondida diante da coordenação da escola, mas que a gente sabe que está no cotidiano dos adolescentes, dos jovens de escolas particulares, que é o nosso caso. Mas uma coisa que me chamou bastante atenção foi como a gente conseguiu ter proximidade com os policiais, toda a equipe do Proerd, é muito tranquila. Eles não chegaram aqui de nariz em pé, nem nada. Eles nos deram liberdade para fazermos perguntas sem ter nenhum tipo de preconceito. Então, isso foi muito bom, foi um tempo divertido e com certeza a gente vai conseguir levar muita coisa para a vida inteira”, finaliza Lara.