Mãe, uma expressão de amor
O “Dia das Mães” é um dia como todos do calendário, porém advém com uma oportunidade reflexiva e desafiadora, por isso diferenciamos. Esse momento é quando percebemos que a figura de mãe traz consigo o revestimento do caráter de Deus, a prudência, a sabedoria e a humildade.
Vários exemplos de mulheres – mães que podemos citar como Maria, Lóide, Eunice - revelam esse comportamento. Quando o apóstolo Paulo escreve a seu filho na fé, Timóteo, ele o faz com lágrimas nos olhos e expectativa no coração pelo desejo do reencontro (I Timóteo 1.4-5). Talvez muitos quisessem fazê-lo hoje, porém não conseguem. O tempo já não permite mais, a ausência se eternizou e, quem sabe, até mesmo alguns perderam a sensibilidade do desejo e do aconchego, enfim do reencontro. Elas já não estão mais presentes e deixaram a saudade!
As atitudes dessas mulheres, mãe, avó, demonstram o reconhecimento da fé que Lóide e Eunice tiveram ao cuidar de Timóteo. Quem ama cuida, não abandona, sacrifica e se entrega de maneira integral.
A maternidade responsável, hoje mais do que nunca necessária, considera os valores da autenticidade, da humildade e do amor. Este último, trazendo as experiências da ternura e da conciliação. São padrões bíblicos que estabelecem pilares sólidos para a difícil tarefa de instruir filhos e filhas.
Entretanto, não podemos esquecer da diversidade materna no mundo que nos envolve: mães juvenis, adultas, jovens e idosas, mães biológicas ou adotivas, mães solteiras e mães coletivas. Todas elas com o mesmo desafio – “CUIDAR DA VIDA DE SEUS FILHOTES”.
Esse cuidado parte da consciência de seus sentimentos, suas emoções, dos seus tratos e responsabilidades, os quais irão acalentar e alentar os pequeninos e pequeninas, com vistas a uma formação cristã e cidadã comprometida com a vida.
Essas mães, segundo a Palavra de Deus, são virtuosas e sábias quando produzem frutos, tanto de arrependimento, quanto de zelo e compreensão. São aquelas que, “ao redor da mesa”, promovem a vida por meio do bem estar e da comunhão entre os filhos. Que não se dão a contendas, nem a discussões inúteis, e nunca têm atitudes de discriminação e abandono.
Portanto, no dia a dia de cada mãe, oramos e desejamos que as bênçãos de Deus repousem sobre a mente e o ventre de cada uma. Que tenham sabedoria, paciência, alegria e disposição para educar seus filhos e das “outras”, estando perto ou longe.
Parabéns mães, sejam felizes, vivam a maternidade eterna com prazer.
Rev. Antonio Augusto de Souza
Pastoral Escolar e Universitária – IMIH