O(A) pastor(a) Metodista
Alguém, certa vez, fez a seguinte afirmativa: “Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas”. Isso nos remete a uma ressignificação das funções pastorais, dentro da sociedade brasileira, enquanto igrejas e instituições eclesiais, em pleno século das tecnologias midiáticas e do aceleramento das notícias verdadeiras ou não.
O mundo tecnológico nos desafia a um pastoreio mais humanizado, frente a frente, onde não se furte ao convívio com as pessoas. Uma proximidade de toques, afetividades, lágrimas, onde são visualizados como um possível diagnóstico de realidades com necessidades imanentes.
Pastorear o rebanho é ir além da lã, da capa, do revestimento ou da roupagem que esconde situações e dores tão gritantes. É mergulhar no ser de cada ovelha de maneira ética e dócil, simplesmente com o intuito de ajudar, de proporcionar o bem-estar, apresentando o caminho do Senhor, o Deus-Pastor!
Por isso, pastores e pastoras na Igreja Metodista primam pela relevância do seu pastorado onde homens e mulheres, chamados(as), vocacionados(as) por Deus, têm o belo e significativo desafio do cuidado das ovelhas do Senhor Deus, no modelo de Jesus Cristo, o pastor por excelência. Esse chamado vocacional é auferido pela dedicação ao seu preparo bíblico-teológico, seu caráter e sua fidelidade ao ministério pastoral, o seu envolvimento com as demandas generalizadas das ovelhas.
Eles e elas não podem se descuidar, em nenhum momento, da investida dos “lobos vorazes” do engano, do engodo e da exploração alheia, como mercadores(as) não só da “lã”, mas de sua “carne”, enquanto seres humanos criados e amados por Deus.
Enfim, é Deus cuidando de nós, para cuidarmos melhor de suas ovelhas.
Parabéns Pastoras e Pastores!
Reverendo Antonio Augusto de Souza
Coordenador
Coordenação Nacional das Pastorais Escolares e Universitárias