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ALUNO DE ARTES VISUAIS REPRESENTA BRASIL EM EVENTO INTERNACIONAL

O aluno do Curso de Artes Visuais, Francisco Fernandes, representará o Brasil em exposição internacional de Artes Visuais, em Belo Horizonte. A exposição, Máquinas, é uma realização do Oi Futuro e ethe-Institut e acontecerá de 29 de junho a 21 de asto de 2011, com entrada franca Conheça os artistas e os países representados: Ali Kazma- Turquia Arirang- Coréia do Norte Chen Chieh Jen- Taiwan Chico Fernandes- Brasil Chris Larson- EUA Desire Machine Collective- Ìndia Dinh Q. L- Vietnã Harun Farocki- Alemanha Laurent Gutiérrez/Valérie Portefaix- Hong Kong Libia Posada- Colômbia Lourdes de La Riva- Guatemala Michel de Broin- Canadá O Grivo- Brasil Roman Signer- Suíça Zhou Tao- China Curadoria: Alfons Hug A arte contemporânea assumiu uma posição perfeitamente ambivalente em relação à máquina. Ainda há, certamente, posturas afirmativas, por exemplo, nas fotografias em preto e branco de Bernd e Hilla Becher, que conferem uma aura tardia aos monumentos industriais abandonados da Europa. Contudo, de longe, as abordagens críticas prevalecem, pois a confiança do ser humano na máquina, base da revolução industrial e do nosso bem-estar, se perdeu no artista contemporâneo e lhe é alheia. O “artista-engenheiro“, representado por Leonardo da Vinci, foi substituído pelo ludita. Uma vez que, enquanto a máquina foi projetada para a reprodutibilidade mecânica e sistemática de processos, a arte destaca a unicidade e o gesto artesanal. Na medida em que uma engenharia cada vez mais complexa buscava a máquina perfeita e se atribuía à resolução de todas as tarefas futuras à tecnologia, como se para cada problema existisse uma solução técnica ou mecânica, os artistas trilharam o caminho inverso. Quanto mais a indústria da alta tecnologia ficar propensa a acidentes – pensemos apenas nas constantes falhas dos computadores, no incidente espetacular na plataforma de petróleo no lfo do México ou no acidente nuclear no Japão – tanto mais o artista aposta na baixa tecnologia (“low tech”). A máquina nos permite cobrir as maiores distâncias em poucos instantes. A supressão acelerada de todas as distâncias por meio da tecnologia, seja o avião, a TV ou a telefonia celular, não traz por si só a proximidade, como já o afirmou Heidegger, pois proximidade não implica em pouca distância. Patrocínio: Oi / Lei Estadual de Incentivo à Cultura verno de Minas Coordenação: ethe-Institut Rio de Janeiro Produção: Suzy Muniz Realização: Oi Futuro